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A escolha do líder

Tem que ser presente, bom orador, gostar de debate e conhecer profundamente a gestão e o gestor. Coragem é fundamental, assim como conduta que fortaleça o discurso. Esse é o perfil esperado para o novo líder da oposição na Assembléia Legislativa, que deve substituir o deputado Renato Gadelha (PSC), há dois anos na posição.

Nas urnas, os partidos que estavam em oposição ao governador Ricardo Coutinho elegeram 24 deputados, contra 12 dos que defenderam sua reeleição. O futuro líder vai encarar esses números, só que invertidos.

A bancada governista conquistou apoios e agora tem maioria absoluta, podendo aprovar o que quiser, inclusive mudança na Constituicão Estadual. Mesmo sem o poder de decidir o placar, a oposição pode incomodar, e muito.

Que o diga o futuro presidente da Casa, o deputado Gervásio Maia, que então no PMDB enfrentou a maioria quando Cássio Cunha Lima era governador e também no primeiro mandato de Ricardo Coutinho. Ficou célebre sua atuação no pedido de aval para empréstimo da Cagepa, quando expor os problemas de gestão e os altos salários na empresa.

A tribuna da Assembleia já projetou muitos deputados, independente da liderança. Os da oposição, pelo acompanhamento da gestão e por se transformarem em porta-vozes dos que se sentiam injustiçados ou esquecidos. Os governistas, pela astúcia e elegância demonstradas nesse debate.

Além de Gervásio Maia, são exemplo, antigos e novos, Bosco Barreto, Ramalho Leite, Gilvan Freire, Manoel Júnior, Ruy Carneiro, Arthur Cunha Lima, Trócolli Júnior, Anísio Maia e Ricardo Coutinho.

Por enquanto, três deputados estão cotados para líder da oposição, e todos são de Campina Grande, estrearam na política como vereador e depois ascenderam a deputado: Tovar Correia Lima e Bruno Cunha Lima (PSDB) e Daniella Ribeiro (PP).

Os três têm discurso e independência para enfrentar o período final de Ricardo Coutinho, que pode ser de apenas 14 meses (se decidir se desincompatibilizar do cargo para disputar vaga no Senado) ou de 23 meses, se optar por concluir o mandato. Em qualquer hipótese, é adversário forte e tem em sua bancada excelentes debatedores. E como 2018 está se aproximando, poderemos testemunhas confrontos poderosos.

Vitória dos…

Os defensores públicos obtiveram vitória expressiva no TJPB. Por unanimidade, o Pleno seguiu o relator Abraham Lincoln e julgou improcedente ação do Estado contra lei que fixou os seus subsídios.

… defensores

O TJPB reconheceu a autonomia administrativa e financeira da Defensoria, conforme está na Constituição. Pode não só propor reajustes, como decidir seu orçamento, como sempre sustentou Madalena Abrantes.

Saúde pública

O conselheiro Nominando Diniz, que já mirou no Estado, agora aponta para a PMJP. Ontem, notificou o prefeito Luciano Cartaxo e cobrou providências para contenção de despejos de esgotos na orla da Capital.

Prestígio

Nominando Diniz, cujo trabalho no TCE-PB tem motivado convites para palestras – já fez inclusive para o MPF, em Brasília – assina artigo na revista Fórum Administrativo e tira todas as dúvidas sobre subsídios de vereadores.

Zigue e Zague

Assim como a PF, Rodrigo Janot (PGR), pediu o arquivamento do processo da Lava Jato contra o paraibano Lindbergh Farias, senador pelo Rio de Janeiro.

Ele foi denunciado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. Janot disse que não há provas para a “deflagração de ação penal” contra o senador do PT.

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