Diante da onda de violência, em quê mesmo a Secretaria de Segurança da Capital, promessa de campanha e instalada na gestão Cartaxo, tem ajudado a combater o crime na cidade? Foi essa a pergunta/crítica da Coluna, anteontem. Para esse questionamento, a Prefeitura de João Pessoa remeteu extensa resposta. Vamos a ela.
“Apesar de, constitucionalmente, caber aos governos federal e estaduais as atividades de repressão policial, para as quais contam com as estruturas das polícias federal, civil, militar, respondendo também, tais entes, pelo gerenciamento das unidades prisionais e socioeducativas, a gestão municipal não se omite e tem procurado investir no campo da prevenção”, introduz a nota do secretário Marcos Vinicius, da Secom-JP.
“Desde 2013, a Prefeitura de João Pessoa vem intensificando estas ações preventivas de enfrentamento à violência. Para isso a cidade dispõe, pela primeira vez na história, de uma secretaria de Segurança Urbana”, pontua o texto, acrescentando que “o efetivo da guarda municipal foi duplicado, com a contratação de 332 novos agentes”.
E ainda: “Diferente do que ocorria no passado, parte dos profissionais deixaram os prédios públicos para atuar na orla, nas praças e nas escolas da rede municipal. À guarda, cabe um papel cidadão de proteção, como prevê a lei, não sendo a ela atribuída a mesma função das demais forças policiais, como a civil e a militar”.
Na mensagem, a Secom-JP ainda faz referência ao papel da Secretaria de Segurança, nas escolas: “A maior parte das unidades de ensino de João Pessoa possuem hoje câmeras de vídeo-monitoramento instaladas, o que reduziu em cerca de 50% o número de casos de indisciplina no ambiente escolar”.
Sobre a iluminação pública, outro ponto aqui cobrado anteriormente, a nota assegura que esta foi reforçada em “19 bairros e mais de 82 mil pontos de luz passaram por serviços de manutenção. Lâmpadas de vapor de sódio (de tom amarelo) foram substituídas por vapor metálico (luz branca), em avenidas como a Cabo Branco, Ruy Carneiro, João Maurício, Epitácio Pessoa e Cruz das Armas”.