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A resposta da pol?cia

Foram dez dias de investigação incessante e ininterrupta. As polícias da Paraíba e Pernambuco fizeram esforço máximo para apresentar ontem à sociedade os dois acusados pela tragédia que a imprensa convencionou chamar de “Barbárie dos Bancários”. E não é pra menos.

O relato preciso e detalhado da delegada Roberta Neiva, uma das responsáveis pela investigação, resume toda a dose de crueldade dos bandidos na execução de uma ação deplorável, desumana e digna de filme de terror, iniciada no conhecido bairro de João Pessoa e consumada sob o frio da madrugada num canavial em Goiana (PE).

Nesse caso, a Polícia paraibana provou toda sua agilidade e capacidade técnica de inteligência para desvendar e localizar criminosos cuja liberdade ameaça e muito a vida dos homens e mulheres de bem desse Estado, num espaço de tempo relativamente curto, a julgar pelas poucas pistas deixadas pelos criminosos.

A segurança pública paraibana, cobrada religiosa e permanentemente, em tempos de medo e angústia coletiva, deu uma resposta ao cidadão de que não se rendeu e nem se renderá na pesada e exaustiva guerra contra bandidos cada vez mais ousados, malvados e indiferentes à vida humana.

A narrativa da delegada atestou a perícia policial que desbaratou todo o labirinto em torno do crime, da abordagem ao desentendimento entre os dois acusados, da perversidade envolvendo um bebê de nove meses de vida até a rota de fuga e os poucos indícios deixados pelo caminho.

Chocado desde o último dia 20 com a extensão da maldade cometida contra duas mães e mulheres indefesas, o pessoense não poderia esperar outra providência que não fosse a rápida captura e elucidação de uma tremenda covardia, desenhadas com fortes pinceladas de desprezo ao ser humano, às leis e as autoridades.

Diante da dor causada às vítimas e seus familiares e traumas que talvez nem o tempo sare, resta-nos o alento do encarceramento dos acusados. Agora, iniciamos outra via crucis. A de rogar que a Justiça cumpra sua parte e faça realmente justiça.

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