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Aliados evitam expor insatisfação com decisão do PMDB

Representantes de partidos aliados ao PMDB não quiseram expor a insatisfação que gerou a decisão da legenda de optar por candidatura própria nas eleições de 2018. Ao contrário disso, preferiram dizer que ainda está cedo para definir alianças e lançar possíveis chapas. A reação talvez se dê por conta do sonho dessas agremiações em também ter suas próprias candidaturas majoritárias, como é o caso do PSD que já cogita ter o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, como cabeça de chapa, segundo o Correio Online.

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Deve ser por isso que o presidente estadual do PSD, deputado federal Rômulo Gouveia, disse que recebeu a notícia com naturalidade. “Os partidos vivem de eleição e nada mais natural do que as legendas como o PMDB, PSDB e PSD lançarem candidaturas próprias. Eu já vi esse filme muitas vezes. O que temos que fazer é manter o bom diálogo, pois ainda há muito tempo até as eleições. Estamos fazendo um bom trabalho na prefeitura de João Pessoa e, isso, nos dá musculatura e nos credencia para a disputa de 2018. Até lá vamos manter as boas relações com todos os partidos que querem dialogar conosco, pois é assim que funciona a política”, afirmou Rômulo Gouveia.

Já a representante do PP da Paraíba, deputada estadual Daniella Ribeiro, declarou que a sigla não costuma interferir nas decisões dos aliados. “Respeitamos as decisões de todos os partidos. Com não havia nenhum acordo prévio sobre aliança em 2018, não vejo nenhum problema em o PMDB ter candidatura própria. Agora, acredito que muitas águas vão rolar. Muitos que dizem que vão ser candidatos vão deixar de ser com o passar do tempo”, comentou a parlamentar.

Com relação ao posicionamento do PP para as eleições de 2018, Daniella disse que ainda é prematuro falar sobre o assunto, mas uma candidatura do PSDB encabeçada pelo prefeito Romero Rodrigues traria bons frutos para a legenda, que em caso de vitória do tucano assumiria a prefeitura, pois tem Enivaldo Ribeiro como vice da cidade. “O partido não está discutindo isso ainda, pois é cedo. Temos mais de um ano para fazer essas discussões. Vamos esperar. Até lá, vamos dialogar e fortalecer o partido”, ressaltou Daniella Ribeiro.

Decisão do PMDB repercute na ALPB

A decisão do PMDB também repercutiu na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Os deputados comentaram a possibilidade de o PMDB entrar na briga pelo Palácio da Redenção. Estela Bezerra (PSB) afirmou que os partidos têm autonomia e que o cenário para a disputa de 2018 só se definirá no primeiro semestre do próximo ano, mas não negou que a legenda também deve brigar pela vaga e um possível nome é o do presidente da Assembleia Legislativa Gervásio Maia. “É bom ter cautela, porque depois da transposição do Rio São Francisco e com a possibilidade de chuva muita água vai passar por debaixo da ponte”, ironizou a socialista.

Para o deputado Trócolli Junior (Pros), um partido com o tamanho do PMDB tem todas as condições de ter candidatura própria e que cabe aos outros partidos, inclusive o dele, tentar atrair a legenda de volta à aliança que foi firmada no segundo turno das eleições de 2014 que reelegeu o governador Ricardo Coutinho (PSB). “Até lá (2018) muita coisa vai acontecer, vamos ter surpresas extraordinárias e quem sabe essa aliança não seja consolidada em um futuro bem próximo. Qualquer chapa em que esteja junto o bloco do governador Ricardo e o bloco do senador Maranhão é imbatível. O diálogo é melhor caminho. Eu torço e vou trabalhar para que essa junção possa ser reconstruída”, arrematou Trócolli Junior.

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