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Amostra do poss?vel meteorito achado na PB segue para an?lise na APA e no Rio de Janeiro

“Se se tratar de fragmento de meteorito, não é de material comum, mas acredito na possibilidade de ser fragmento de rocha vulcânica”. Essa foi a análise preliminar feita pelo astrônomo Marcelo Zurita, da Associação Paraibana de Astronomia (APA), que foi nessa terça-feira (7) até o Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB), em Patos, a 320 quilômetros de João Pessoa, para analisar o fragmento encontrado no Sertão e que pode ser material extraterrestre.

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Ele informou que colheu amostras do material para levá-las para análise mais detalhada da composição química na APA e encaminhar também para o Museu Nacional do Rio de Janeiro, instituição que certifica achados de meteoritos no Brasil.

Além de Marcelo, estiveram no IFPB para observar e coletar amostras do material, os astrônomos Diego Ramon, da Rede Brasileira de Observação de Meteoros, e Renato Bandeira, outro integrante da APA. O diretor da unidade do IFPB de Patos, Hélio Brito, também acompanhou o trabalho dos astrônomos.

O astrônomo informou que o material achado mede 20.7cm X 13cm X 9cm e pesa 1,580 kg. A densidade é de 2.423g/cm³.

Resultado em uma semana

Marcelo Zurita disse ainda que o resultado das análises da composição química do fragmento encontrado em São Mamede, na região de Patos, pelo operário do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER) Jonas Tiburtino Nóbrega no dia 19 de junho, sairá dentro de uma semana.

“Dentro de uma semana teremos o resultado das nossas análises. Depois de ver a composição química, teremos a certeza de tratar-se de fragmentos de rochas vulcânicas ou se é meteorito. A primeira impressão que tivemos é que não se trata de rocha comum, podendo ser vulcânica possivelmente vindo de outro local, já que por aqui não tem esse tipo de material”, analisou.

Quanto à análise feita pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro, ele acredita que vá demorar um pouco mais para chegar o resultado.

“Nós vamos enviar via Correios e as amostras devem esperar numa fila para serem analisadas. Acreditamos que possa demorar um pouco para recebermos uma resposta”, finalizou.

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