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Ap?s negar pris?o de suspeito, promotora diz que vai pedir mais investiga??es sobre caso Rebeca

A promotora de Justiça do 1º Tribunal do Júri da Capital, Artemise Leal Silva, que negou o pedido de prisão preventiva do homem apontado como suspeito do estupro e morte da estudante Rebeca Cristina, de 15 anos, disse, em nota divulgada à imprensa, que vai pedir à Polícia Civil a realização de mais diligências investigatórias. A negação do pedido de prisão foi divulgada ao Portal Correio, com exclusividade, pelo delegado Glauber Fontes, nessa quinta-feira (9).

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De acordo com a promotora, foi a necessidade de se fazer mais diligências que a motivaram a dar o parecer contrário ao pedido de prisão preventiva de um indiciado no caso. “O Ministério Público está acompanhando o trabalho da Polícia Civil de perto e entende que necessário se faz a realização de mais diligências, requeridas por mim. Nossa intenção é fortalecer os indícios de autoria em relação aos investigados no caso”, justificou Artemise Silva.

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“É um caso complicado, bastante difícil, mas estamos trabalhando em parceria com a Polícia Civil e, em breve, teremos informações mais contundentes e coesas em relação ao caso e aos citados nas investigações”, completou a promotora de Justiça.

À reportagem do Portal Correio, o delegado Glauber Fontes, que há dois anos investiga o caso, disse que todos os
indícios apontam que um homem de 40 anos participou do crime. O suspeito
conhecia a estudante e sabia do percurso feito por ela diariamente. A polícia pediu a prisão, mas teve solicitação negada porque o material genético achado no corpo de Rebeca não é compatível com o do homem. Para o delegado, no entanto, não há dúvidas de que o suspeito participou do crime.

“Fizemos um levantamento minucioso da vida
pregressa dele e há ligação do suspeito com crimes sexuais e outros delitos. Um
ponto fundamental do pedido da prisão foi a quebra do álibi. O suspeito afirmou
estar num determinado local na hora do crime, quando, na verdade, a polícia
conseguiu comprovar que ele não se encontrava no referido local, o que fez com
que o álibi fosse quebrado, ou seja, ele mentiu sobre a localização na hora do
crime. Temos indícios suficientes da participação dele no assassinato da estudante.
O homem estava na cena do crime”, argumentou.

Crime

Rebeca Cristina, 15 anos, foi encontrada morta com vários tiros na cabeça na tarde do dia 11 de julho de 2011, na praia de Jacarapé, em João Pessoa. A estudante teria saído de casa às 7h para assistir aula no Colégio Militar, como fazia todas as manhãs, quando foi raptada. Por volta das 12h30, a mãe sentiu falta da menina, pois ela não havia retornado da aula para casa, no bairro de Mangabeira, Zona Sul da Capital. A polícia foi acionada.

De acordo com as autoridades, Rebeca Cristina foi achada usando apenas calcinha em um matagal considerado área de desova de corpos em Jacarapé. Uma equipe do Instituto de Perícia Científica da Capital esteve no local onde o corpo da adolescente foi encontrado para investigar indícios do crime. Exames comprovaram que ela foi estuprada e espancada.

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