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Ap?s ser atacada na Venezuela, comitiva com C?ssio volta sem cumprir agenda; veja galeria

Uma comitiva formada por senadores brasileiros foi a Caracas, capital da Venezuela, para visitar presos e líderes políticos mantidos presos pelo governo Nicolás Maduro, nesta quinta-feira (18), mas não conseguiu cumprir a agenda porque os parlamentares foram atacados. A van que os transportavam foi apedrejada e cercada por manifestantes. Eles viajaram de volta ao Brasil no começo da noite desta quinta (18) e usaram as redes sociais para denunciar os problemas e dizer que estão bem.Veja galeria de fotos mais abaixo.

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A comitiva de senadores é composta por Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Aécio Neves (PSDB-MG), José Medeiros (PPS-MT), José Agripino Maia (DEM-RN), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Antes de embarcara de volta ao Brasil, o senador Aécio Neves falou com a imprensa brasileira por telefone.

“Viemos cumprir uma missão de paz, uma missão humanitária, na busca da libertação dos presos políticos, porque é inconcebível que, em pleno século 21, ainda tenhamos que conviver em nosso continente com presos políticos, e obviamente, clamar pela definição da data das eleições, e que ocorram de forma absolutamente transparente. Infelizmente, fomos impedidos de cumprir a nossa agenda, de chegar ao nosso destino”, disse ele.

Depois da confusão, os parlamentares postaram nas redes sociais que estavam voltando ao Brasil, esperando ações do governo federal para condenar os ataques em Caracas.

Cássio disse que estava bem

Foto: Cássio disse que estava bem
Créditos: Reprodução/Facebook

Caiado fez várias críticas no Twitter

Foto: Caiado fez várias críticas no Twitter
Créditos: Reprodução/Twitter

Aloysio Nunes disse que a agenda não foi cumprida

Foto: Aloysio Nunes disse que a agenda não foi cumprida
Créditos: Reprodução/Facebook

Confusão

Os ataques começaram quando a comitiva tentou sair do aeroporto para da início às atividades em Caracas, nesta quinta-feira (18), mas os brasileiros não conseguiram se deslocar e alegaram que as vias foram bloqueadas para que eles não seguissem.

Ainda de acordo com relatos nas redes sociais, os senadores foram cercados por manifestantes em um dos trechos.

Pelo Twitter, Caiado disse que “o Congresso Nacional está sendo duramente atacado e agredido na Venezuela”. Ainda conforme as postagens do parlamentar, o ônibus da comitiva brasileira foi apedrejado .

“Desembarcamos. Um ônibus nos recepcionou na pista. Não deixaram que passássemos pelo terminal. Colocaram 8 batedores nos acompanhando. Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo. Estou tentando contato com o presidente Renan. Filmei o apedrejamento que fizeram contra nosso ônibus, mas o sinal de internet é ruim. O embaixador do Brasil na Venezuela nos recebeu no aeroporto e foi embora. Agora estamos sendo agredidos e não tem representante do governo”, escreveu Caiado em uma série de postagens no Twitter.

Caiado reclamou no Twiiter

Foto: Caiado reclamou no Twiiter
Créditos: Reprodução/Twitter

O senador Aloysio Nunes (PSDB) também reclamou da situação no Facebook. “Ficamos por quase meia hora tentando sair das cercanias do aeroporto, mas fomos impedidos. Ouvimos duas justificativas esfarrapadas. A primeira foi a de que o impedimento se deu por causa do transporte de um prisioneiro vindo da Colômbia. A segunda foi um acidente. Por essa razão, decidimos voltar ao aeroporto e esperar que se resolva esse imbróglio”, postou.

Nunes postou no Facebook

Foto: Nunes postou no Facebook
Créditos: Reprodução/Facebook

Aécio Neves (PSDB) disse no Twitter que pediu ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que seja feita alguma manifestação após o problema. “Ele fará um protesto formal sobre as agressões que sofremos e cobrará uma posição da presidente”, postou Aécio.

O Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), classificou como gravíssimas as agressões sofridas em Caracas e disse que exige manifestação de repúdio imediata e contundente por parte do Itamaraty.

De acordo com Sampaio, o veículo dos senadores foi cercado por apoiadores do regime Maduro; os parlamentares brasileiros também foram impedidos de visitar Leopoldo Lopez, preso há mais de um ano e em greve de fome há 24 dias.

“A agressão aos parlamentares brasileiros é uma agressão ao Brasil e aos princípios que ensejaram a visita dos senadores a Caracas – de solidariedade, de defesa da democracia e do Estado de Direito. Tão grave quanto essas agressões seria a omissão do governo brasileiro nessa questão, sob pena de ser cúmplice desse gravíssimo ato de desrespeito aos representantes brasileiros e conivente com os atentados que lá se cometem contra a liberdade de expressão e os direitos humanos. O mínimo que se espera é uma manifestação de repúdio por parte do Itamaraty”, afirmou Sampaio.

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