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As chances de Hugo

Menos de 24 horas após ter lançado sua candidatura a líder do PMDB na Câmara dos Deputados, tida como parte da estratégia para impedir a reeleição do governista Leonardo Picciani, o deputado paraibano Hugo Motta mudou a percepção de sua postulação e de suas perspectivas.

O líder é o que indica nomes para as comissões permanentes e especiais. Depois da decisão do STF em relação a Comissão do Impeachment, passou a ter ainda mais poder, pois a Corte descartou a possibilidade de candidaturas avulsas, comuns na Casa. E a escolha ganhou ainda mais importância por conta desse detalhe.

O atual líder e candidato à reeleicão Leonardo Picciani conquistou o cargo em fevereiro de 2015, após vencer Lúcio Vieira Lima por apenas um voto. Era um aliado de Eduardo Cunha até que o processo de impeachment levou-o a tomar o partido da presidente Dilma. Chegou a ser destituído em reação da bancada contra sua postura na escolha da Comissão do impedimento, para a qual teria confirmado os escolhidos pelo Palácio do Planalto. Voltou com a ajuda do Governo.

Enquanto esteve afastado, a bancada escolheu Leonardo Quintão como seu substituto. E ele declarou apoio à decisão de Eduardo Cunha de admitir o impeachment, passando a inimigo dos governistas. Esse posicionamento voltou a ser relevante quando aceitou enfrentar Picciani.

O governo não ficaria de braços cruzados diante de uma candidatura que pode ajudá-lo e de outra que pode destruí-lo. Naturalmente apoiaria Picciani contra Quintão. E a terceira via surgiu para aglutinar os deputados que rejeitam os dois rótulos e querem o fim do racha na bancada, concretizado em novembro de 2015.

Hugo não nega que é amigo de Cunha, mas também proclama que é contra o impeachment. E já obteve uma vitória: o governo decidiu adiar a escolha do novo ministro da Aviação Civil para depois da decisão da bancada. O cargo era um trunfo de Picciani para atrair votos na bancada mineira e enfraquecer o adversário Quintão.

O anúncio ocorreu após conversa de Hugo com o ministro Edinho Silva (Comunicação). Por isso a percepção de sua candidatura mudou, e também suas chances.

“Estamos na disputa para unificar o PMDB. A desunião não serve para nenhum partido. Vamos procurar dialogar com as duas correntes para construir um partido mais forte”.

Do deputado Hugo Motta, que disputa a liderança do PMDB contra o governista Leonardo Picciani e o oposicionista Leonardo Quintão.

Crise e carnaval

O presidente do TCE, Arthur Cunha Lima chamou atenção para o cenário de crise e fez alerta aos prefeitos em relação a despesas com o carnaval: a Auditoria da Corte vai olhar com rigor todos os aspectos legais dos gastos.

Conselho de Arthur

“Procedam com bom senso e coerência visando à contenção de gastos de modo a evitar o desperdício de recursos e o desequilíbrio das contas públicas, onerando os cofres públicos e a gestão futura”, recomendou .

Alvos do PT

Presidente estadual do PT, Charliton Machado avisa que se for o candidato a prefeito em João Pessoa estará preparado para enfrentar os embates. E já tem alvos: quer discutir as obras que não saíram do papel.

Amostra

Charliton cita o PAC mobilidade, mas mira também o Centro Histórico, “que está às traças”, e diz que “a única ação cultural conhecida da atual gestão é a realização de eventos e nem isto consegue manter”. Vai bater.

Zigue-Zague

Aliados de Veneziano ainda acreditam no apoio de Ricardo Coutinho, embora admitam que até agora o PSB não fez gestos de reforço à sua candidatura em Campina.

Depois de Marmuthe Cavalcante e Sérgio da Sac, Felipe Leitão também anuncia que deixará o Solidariedade, partido que preside em João Pessoa.

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