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A?ude seca na PB, mesmo depois de prefeito escrever cartaz ? m?o com proibi??es

A estiagem continua castigando a maioria dos municípios paraibanos. Em todo o estado, dos 124 açudes monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), cerca de 60% dos mananciais estão em situação crítica ou em observação. O município de Teixeira, no Sertão paraibano, a 315 km de João Pessoa, está sem água nas torneiras, com quatro açudes praticamente secos e dependendo de 20 carros pipa para o abastecimento.

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Em Teixeira, a situação hídrica já vinha dando sinais de crise desde o mês de maio deste ano, quando teve a situação de emergência reconhecida pelos governos do Estado e federal.

Porém, dois meses após o prefeito de Teixeira escrever um cartaz à mão, com restrições para utilização de água em um dos açudes que abastece a cidade, os mananciais praticamente secaram.

De acordo com os dados da Aesa (terça, 14 de julho), o açude de Bastiana, que comporta 1,3 milhão de metros cúbicos (m³), está com apenas 7,5%. Já os açudes São Francisco 2, Riacho das Moças e Sabonete estão, respectivamente, com 5%; 1%; e 1%.

Segundo o prefeito de Teixeira, Nego de Gury, a cidade vem sendo abastecida por 20 carros pipa, que retiram água de um açude que fica em um assentamento na Zona Rural do município, mas a população vem sendo castigada pela falta de ajuda.

“A água nas torneiras acabou. Dos açudes que abasteciam a cidade, três secaram e um tem pouca água, que não serve para consumo. Estamos pegando água no açude São Francisco, que fica em um assentamento, e utilizando 19 carros pipa do exército, socorrendo a Zona Rural, e um carro pipa da prefeitura funcionando 24h por dia, socorrendo a população urbana, mas não estão dando conta da demanda”, disse o prefeito.

Além da ação com os carros pipa, o prefeito informou que vem executando uma obra de encanação ligando a cidade ao açude de São Francisco. A obra deve fazer com que a água volte às torneiras, pelo menos até o fim do ano.

“Estamos fazendo essa obra, que deve ficar pronta em até 15 dias. Vamos voltar a ter água nas torneiras, mas a população tem que economizar, porque a água, se for racionada, dá apenas até o fim do ano”, confluiu o prefeito.

Situação crítica

Além da crise nos açudes de Teixeira, outros 77 açudes monitorados pela Aesa estão com capacidade inferior aos 20% de armazenamento. Destes 77 açudes, 40 mananciais estão com menos de 5%, praticamente secos.

Um dos açudes em crise é o de Boqueirão, que tem capacidade de armazenar 411 milhões de m³ de água, mas está com apenas 17,6%. Por conta do baixo volume, o racionamento de água em Capina Grande, em outras 18 cidades, além de quatro distritos, deve ser ampliado até o fim do ano.

No açude de Coremas, outro manancial importante do estado, a falta de chuva castiga, deixando o açude com apenas 17,5% da capacidade total, que é de 591 milhões de m³.

Assim como Boqueirão e Coremas, os açudes de Acauã e Engenheiro Ávidos, que ficam, respectivamente, em Itatuba e Cajazeiras, também sofrem com a seca. Acauã tem apenas 15,8% de capacidade total, enquanto que Engenheiro Ávidos esta com 9,3%.

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