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Bancos entram em greve; veja orientações do Procon e o que fazer com as contas

Bancários de todo o estado entram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (6). Mesmo com a suspensão de serviços, o Procon-JP garante que é possível reduzir prejuízos ao consumidor. Uma reunião foi realizada nessa segunda-feira (5) com representantes do sindicato dos bancários e dos estabelecimentos para definir algumas medidas. A disponibilização de envelopes para depósitos em caixas eletrônicos e formas alternativas de pagamento de dívidas foram alguns dos aspectos discutidos no encontro. Mais abaixo, veja dicas de como agir durante o período de greve nos bancos.

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Pagamento de contas

Sobre meios de quitação de contas, o secretário do Procon-JP, Marcos Santos, lembrou que é possível realizar o procedimento em casas lotéricas, multibanks e pagfácil. Ele também destacou que esses pontos de atendimento também fazem depósitos, pagamentos e saques.

“Mas é bom lembrar que esses pontos de atendimento têm limites para operações, considerando cada rede bancária. A vantagem é que disponibilizam leitores para códigos de barras para pagamento de faturas e envio antecipado das correspondências bancárias e caixas eletrônicos”, ponderou.

Outra alternativa seria fazer o pagamento pela internet ou por aplicativos de celular. Neste caso, é importante lembrar de guardar um comprovante do procedimento. Se não conseguir pagar contas em correspondentes bancários ou pela internet, a orientação é de que o consumidor entre o contato com o fornecedor para negociar meios de quitá-las ou tentar prolongar as datas de vencimento. Caso o pagamento seja realizado na própria empresa, é fundamental que o consumidor lembre de pedir um recibo.

Na reunião com o Sindicato dos Bancários e representantes dos bancos, o Procon-JP pediu ainda que fosse aberto um prazo para pagamento de contas sem juros depois da greve. A solicitação não foi atendida de imediato por todos os bancos, mas passará por análise.

“Alguns representantes explicaram que o sistema de seus bancos não aceita esse prazo, mas levarão a questão para análise na instância superior da rede. A maioria, no entanto, concordou com essa proposta e, como na greve ocorrida no ano passado, foi uma medida que deu bastante certo”, contou.

Depósitos

Ainda de acordo com o secretário do Procon-JP, os representantes dos bancos e dos bancários se comprometeram no abastecimento de envelopes para depósitos, mas não garantiram que não haverá problemas quanto a esse serviço.

“A exemplo de outras greves, a falta de envelope sempre é problemática. Esse assunto foi abordado na reunião e eles garantiram o abastecimento, mas avaliaram que pode vir a faltar envelopes, uma vez que cada banco tem um fluxo especifico de clientes, podendo ocorrer atraso nesse abastecimento. O Procon-JP ficará atento para qualquer abuso que possa ocorrer durante a paralisação”, garantiu Marcos Santos.

Denúncias

Irregularidades ou abusos ocorridos nos bancos durante o período de greve podem ser comunicados os Procon-JP. O consumidor pode ligar para os telefones 0800 083 2015; 2314-3040; 3214-3042; e 3214-3046 ou comparecer às sedes do Procon-JP na Avenida D. Pedro I, em Tambiá, ou do MP-Procon, no Parque Solon de Lucena, Centro.

A greve

Segundo o Sindicato dos Bancários da Paraíba, a greve acontece porque a Fenaban se nega a oferecer proposta que valorize os profissionais. Após quatro rodadas de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, o órgão propôs reajuste de 6,5% no salário, na participação nos lucros e resultados e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os bancários da Paraíba argumentam que a proposta não cobre, sequer, a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada profissional.

Os eixos centrais das reivindicações são: reposição da inflação do período mais 5% de aumento real; valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho); PLR de três salários mais R$ 8.317,90; combate a metas abusivas, ao assédio moral e sexual; fim da terceirização; mais segurança; melhores condições de trabalho. A defesa do emprego também é prioridade na campanha nacional, assim como a proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora.

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