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Barragem rompe em MG e mata um; relembre caso semelhante na PB

Uma barragem da Samarco Mineração se rompeu na tarde desta quinta-feira (5) e inundou o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região central de Minas Gerais. Uma morte foi confirmada. Pelo menos 16 pessoas estão desaparecidas. Outras quatro ficaram feridas. Após o acidente, a prefeitura pediu aos moradores que deixassem a localidade. Fato semelhante ocorreu na Paraíba em 2004, quando o rompimento da barragem de Camará causou estragos em muitas localidades.

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Na ocorrência de Minas Gerais, de acordo com o capitão Thiago Miranda, assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, o número de desaparecidos pode aumentar.

“É uma área muito grande, a gente não sabe quem estava trabalhando, quem estava fora da cidade. Nós vamos fazer essa contagem ao longo da noite para dar um número mais preciso”. O militar informou que as buscas devem começar apenas na manhã de sexta-feira (6).

Pelas imagens aéreas, habitantes da região identificaram o telhado de uma escola, que teria sido quase completamente soterrada. Como o rompimento da barragem ocorreu às 16h, o temor é que a lama tenha atingido crianças em horário de aula.

O governo federal ofereceu ajuda ao Estado de Minas Gerais.

O pedido da prefeitura foi para os moradores deixarem suas casas e seguirem, imediatamente, para o distrito de Camargos, que é “mais alto e seguro”. Bento Rodrigues fica a 23 km do centro de Mariana. Parte dos desabrigados deve ser levada para um ginásio. A cidade começou a receber as primeiras doações.

Por meio de nota, a Samarco informou apenas que “houve um rompimento de sua barragem de rejeitos denominada Fundão. A organização está mobilizando todos os esforços para priorizar o atendimento às pessoas e a mitigação de danos ao meio ambiente. Não é possível, neste momento, confirmar causas e extensão do ocorrido, bem como a existência de vítimas”.

No caso ocorrido há 11 anos na Paraíba, a barragem de Camará, que tem capacidade de acumular 26 milhões de metros cúbicos, teve a base danificada e rompeu, causando estragos nos municípios de Alagoa Nova, Areia, Alagoa Grande e Mulungu. A estrutura havia sido inaugurada em 2002, dois anos antes do acidente.

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