Pelo terceiro ano consecutivo Campina Grande apresentou queda na geração de empregos com carteira assinada. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, em 2017, o município perdeu 1.181 postos de trabalho.
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Conforme a Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG), entre as áreas atingidas com dispensas, o destaque é para o setor da construção civil, que apresentou, em 2017, queda de 543 no número de vagas (considerando as profissões de pedreiro e servente de obras), seguido por atendente de telemarketing (-538) e vigilante (-241).
Além disso, o comércio varejista aparece como uma das funções com o maior índice de rotatividade, mas fechou o ano com saldo positivo de três contratações.
“Há alguns anos Campina Grande amarga números negativos na geração de empregos e isso muito nos preocupa, pois a economia da cidade deixa de ganhar quando alguém fica desempregado. Trata-se de um consumidor em potencial com o seu poder de compra afetado”, disse o presidente da CDL-CG, Artur Almeida.