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Chega, chegando

Confesso que o assunto Transposição do Rio São Francisco só entrou no meu vocabulário jornalístico há 10 anos, mas o tema corre aos quatro ventos no Nordeste há 200 anos. Vou me valer das palavras escritas pelo professor Francisco Fernandes para descrever o que muitos que esperam por essa água devem estar vivenciando desde a última quinta-feira, quando as águas chegaram à Paraíba, mais precisamente em Monteiro:

“Menino ainda eu aprendia que o São Francisco era o rio da integração nacional e me punha a ruminar pelos cantos, intrigado, por que esse riozão não vinha pela Paraíba? Cruzava outros estados, cantado em verso e prosa, estava em músicas, em cordéis, mas do solo paraibano ele passava longe, quilômetros de distância! A seca dizimando plantações, matando o gado, esturricando a terra, evaporando águas das barragens, rios, açudes, expulsando gentes de suas casas, de suas cidades. Como uma sentença, a solução corria pelas bocas, discursos e vontades de todos, só a transposição do grande rio nos salvaria da mazela que secularmente nos atordoava. Mas um país tão relaxado em seus projetos estruturantes, uma região tão esquecida do governo central, poderia pelo menos sonhar com tamanho empreendimento? Poderia não, pôde sonhar, apesar dos contrários, dos pessimistas contumazes! E agora Velho Chico, vejo-te pisando, também, essa minha Paraíba, jorrando tuas águas em nosso solo, como um batismo de João, o apóstolo. Sejas bem-vindo, estejas em casa, nessa casa que te aguarda por muitos séculos e nos banhe de alegria e esperança”.

Ôh, Brasil sem jeito

Faço minha as palavras do deputado estadual Jeová Campos: “Não dá para dizer [em campanha institucional] que essa obra da Transposição foi feita em 10 meses”. Eu volto a dizer, esqueçam essa história de ‘pai de obra’. Não existe isso, as obras são feitas com recursos frutos de impostos pagos pela população. Então, todos somos ‘pais.’

Cobrança 1

“O momento não é de disputa política, de quem é pai e mãe dessa obra, a hora é de cobrar a retomada das obras do Eixo Norte”, complementou Jeová. Essa parte entrará via Cajazeiras, no Sertão.

Cobrança 2

Claro que Jeová, cujo espólio político vem de Cajazeiras e região, quer puxar a sardinha para o lado dele. Sardinhas à parte, a obra é necessária.

A Michel, o que é dele

O que se pode dizer do peemedebista Michel Temer é que em 10 meses, ele colocou a obra para ‘correr’, já que durante o Governo Dilma Rousseff o Eixo Leste literalmente parou. Gestão é isso, destravar.

E a gestão?

Uma coisa que não pode ser esquecida e que foi suscitada pelo empresário Roberto Cavalcanti, em artigo no Correio, é a questão da gestão. É fato.

Cidadania 1

O presidente do TRF5, Rogério Fialho, foi agraciado com o título de cidadão juazeirense. A honraria foi aprovada pela Câmara de Juazeiro do Norte (CE), por sugestão dos vereadores Glêdson Lima e José Nivaldo Cabral.

Cidadania 2

A solenidade de entrega do título ocorreu ontem, às 16h, no Plenário da Câmara Municipal, na Rua do Cruzeiro, nº 217, no Centro de Juazeiro.

Reunião 1

O juiz Marcos Salles, coordenador do Comitê Estadual de Saúde, vai promover a primeira reunião de 2017, hoje, às 9h, no Fórum Cível de João Pessoa para definir as ações a serem implementadas.

Reunião 2

Uma dessas ações seria o lançamento da campanha “Minha Voz, Minha Comunidade”, pela entidade Down Internacional.

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