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Chegada do verão aumenta risco de câncer de pele

A chegada do verão e o aumento nas temperaturas trazem consigo alguns cuidados que devemos ter com a pele antes de nos expormos ao Sol. Apesar da recomendação dos médicos e divulgação de campanhas educativas, o número de pacientes diagnosticados com câncer de pele tem aumentado a cada ano. Na Paraíba, por exemplo, 234 pessoas morreram nos últimos dois anos por conta da doença.

Para tentar diminuir essas estatísticas, basta ter alguns cuidados, como não se expor ao Sol por períodos prolongados ou sem protetor. O alerta é do dermatologista Otávio Sérgio Lopes, especialista que atua também no Hospital Napoleão Laureano, referência no tratamento de câncer no país.

Dr. Otávio lembrou que como no Nordeste a incidência solar é bastante intensa na maior parte do ano, as pessoas precisam se proteger bem para evitar problemas na pele. Para isso, segundo ele, o uso do protetor solar é indispensável.

Segundo Dr. Otávio, o maior desconhecimento das pessoas diz respeito à quantidade de radiação solar que podemos tomar de forma segura. Ele ressaltou que uma das primeiras consequências por conta da exposição solar demasiada é a queimadura da pele. “Tem [a exposição] que ser pequena para se evitar a queimadura solar, pois bastam alguns minutos”, explicou.

Uso de protetor solar

Dr. Otávio Sérgio Lopes disse que o protetor solar deve ser escolhido conforme o tipo de pele de quem vai usá-lo. Ele lembrou que quem possui pele muito branca e dificilmente se bronzeia deve utilizar protetor diariamente com fator de proteção a partir do 30, sobretudo no rosto.

Já quem possui pele mais escura e se bronzeia facilmente pode fazer uso de protetor com fator de proteção 15. “Com mais de uma hora de uso, o protetor perde um pouco de sua eficácia, ou também quando se sua muito ou se toma banho, por isso, nessas condições o recomendado é renovar a aplicação do produto”, afirmou.

Roupas com filtro solar

O uso de roupas e chapéus com filtro solar também requer cuidados. Dr. Otávio lembra que esses tipos de equipamentos devem ser adquiridos de fabricantes que garantam realmente a proteção anunciada.

O especialista advertiu que esses produtos possuem validade e não podem substituir o uso de outras medidas protetoras. “É preciso verificar a procedência do produto, conferir o certificado de qualidade e se possui a autenticação do Inmetro para garantir a proteção desejada”, declarou.

Cuidados com crianças

Crianças abaixo de seis meses não podem ficar expostas à radiação solar. Por terem a pele muito sensível, os bebês só estão liberados para usar protetor solar após esse período de vida.

Dr. Otávio disse que até atingir os seis meses de idade, as crianças não podem tomar sol, salvo sob recomendação médica. “As crianças muito pequenas não podem tomar sol, sob pena de terem queimadura solar grande. Isso pode trazer consequências graves, inclusive com risco de morte. Para os um pouco maiores, a exposição deve acontecer antes da 9h da manhã e ser curta”, alertou.

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