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Comitê pede proteção aos direitos dos cidadãos da UE no Reino Unido

Um comitê de políticos da Câmara dos Comuns do Reino Unido pediu nesse domingo (5) ao governo da primeira-ministra Theresa May que tome uma decisão unilateral para proteger os direitos de 3,2 milhões de cidadãos de países da União Europeia (UE) que vivem na Grã-Bretanha.

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O Comitê Especial para a saída do Reino Unido da UE, formado por parlamentares de vários partidos, unanimemente concordou em seu relatório que o governo de Theresa May deve agir agora. Os deputados pediram ao governo que proteja os cidadãos britânicos que residem em outros países da União Europeia e também os cidadãos da UE que vivem na Grã-Bretanha, para que não percam os direitos aos cuidados de saúde e às pensões depois do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia).

“Os cidadãos da UE que vieram viver e trabalhar aqui contribuíram enormemente para a vida econômica e cultural do Reino Unido, trabalharam duro, pagaram impostos, criaram raízes, integraram-se e criaram famílias,” disse o presidente do comitê, Hilary Benn, do Partido Trabalhista.

Sem voto e sem certezas

“Eles não tiveram [direito a] voto no referendo da UE, mas o resultado os deixou vivendo sob uma nuvem de incertezas e estão compreensivelmente preocupados com seu direito de permanecer [no Reino Unido] e seus futuros direitos de acesso à educação e aos cuidados de saúde. Igualmente, os britânicos que vivem e trabalham no continente estão preocupados com seu direito ao trabalho e acesso a cuidados de saúde depois do Brexit”, diz o relatório aprovado pelo comitê.

“Os cidadãos da UE no Reino Unido e os cidadãos britânicos na UE estão cientes das próximas negociações, mas não querem ser usados como moeda de troca. Embora o governo britânico tenha dito que quer que os cidadãos da UE possam permanecer, não ofereceu garantias suficientes de que os direitos e o estatuto de que gozam serão garantidos. Agora deve fazê-lo,” acrescentou.

Hilary Benn frisou que “dar documentos de residência a todos os candidatos [da UE] potencialmente elegíveis [a permanecer no Reino Unido] usando o sistema atual levaria o equivalente a 140 anos”.

O comitê também pediu ao governo que defina como vai estabelecer um novo sistema de imigração a ser implementado dentro de dois anos e quais serão as regras para os migrantes da UE quando a liberdade de movimento terminar.

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