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Confiança do consumidor paraibano registra alta no mês de maio, aponta Fecomércio

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Região Metropolitana de João Pessoa apresentou uma alta de 1,98% no mês de maio, em comparação ao mês anterior, passando de 95,41 pontos, em abril, para 97,31 pontos em maio. O resultado quebra a tendência de queda apresentada em março e abril. O dado foi divulgado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba.

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Para o presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, o resultado deve ser analisado com cautela. “Apesar da alta ser animadora, não sinaliza, ainda, uma recuperação da confiança nos próximos meses. É necessários aguardar as medidas econômicas do novo governo, que afetam diretamente o índice”, afirma. A escala utilizada no ICC varia de 0 (total pessimismo) a 200 (total otimismo).

Na avaliação por gênero, as mulheres demonstraram uma maior confiança, com uma expansão de 2,14%, atingindo 98,16 pontos, enquanto nos homens, a alta foi de 1,9%, registrando 96,37 pontos no índice. Em relação ao estado civil, a maior alta foi registrada entre os casados ou em união estável, com 2,73%. Os consumidores que possuem ensino médio completo registraram a maior elevação em relação a escolaridade, com 2,26%, e em relação a renda, a maior alta foi de 2,52%, correspondente aos consumidores que ganham acima de dez salários mínimos. Em contrapartida, os que possuem renda de até dois salários mínimos apresentou retração de -0,63%, que pode ser atribuída, em parte, ao pessimismo relacionado à possibilidade de uma eventual interrupção de programas sociais após a mudança de governo.

Condições Atuais e Expectativa do Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor é composto por dois subindicadores: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual, e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Em maio de 2016, tanto o IEC quanto o ICEA apresentaram alta na comparação com o mês anterior, com taxas de 2,63% e 1,11% respectivamente.
Em relação à situação futura da família, o percentual de entrevistados que avaliaram como “melhor” subiu de 46,2%, em abril, para 50%, em maio. Em contrapartida, o percentual dos que avaliaram como “pior” a situação futura da família, caiu de 22,22% para 21,26% neste mesmo período. Já na avaliação dos consumidores considerando a situação atual da família, a parcela de consumidores que avaliaram como “melhor” a atual situação familiar, subiu de 17,34% para 18,56%. Neste mesmo período, a parcela de consumidores que julgaram como “pior” a atual situação da família caiu de 50,25% para 43,04%. Quanto à avaliação dos consumidores em relação à estabilidade de seus empregos, a pesquisa revelou que a parcela de entrevistados que se sentiram “seguros” ou “extremamente seguros” subiu de 28,97% em abril para 34,43% em maio. Neste mesmo período, o percentual de entrevistados que se sentiram “nada seguro” ou “um pouco seguro”, em relação à estabilidade de seus empregos, caiu de 56,07% para 52,79%.

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