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Coordenadora do Projeto Africanidade ? entrevistada do jornal Correio deste domingo

Professores de três países africanos Cabo Verde São Thomé e Prícinpe e Guiné Bissau receberam um projeto pioneiro da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para capacitação de professores. O projeto pensado sob a plataforma do ensino a distância foi um sucesso com 47 monografias defendidas. Os resultados já foram levados a eventos nos Estados Unidos e Europa. A coordenadora do Projeto Africanidade, Edna Brennad, disse que a execução um desafio que qualquer educador deseja enfrentar. Em entrevista ao Correio, a professora Edna Brennad conta as dificuldades, como o projeto foi executado e revela, com tristeza, a interrupção da segunda fase, inclusive com R$ 1 milhão sendo devolvido ao MEC por causa da burocracia. Ela fala também sobre as novas tecnologias à disposição da educação e como elas estão revolucionando a aprendizagem.

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Correio: O que é o Projeto Africanidade?

Edna: O Projeto Africanidade foi uma iniciativa do Ministério da Educação, através da cátedra Unesco do Centro de Educação da UFPB. Em 2011 eu recebi um convite do professor Timothy Ireland, que é o representante da Unesco na UFPB para conversar sobre um’ projeto envolvendo países africanos.

Correio: Foi surpresa?

Edna: No primeiro momento, não entendi bem, mas depois me foi explicado que se devia a minha expertise em tecnologias digitais. Sou pesquisadora tanto no mestrado Profissional em Gestão nas Organizações Aprendentes como no Programa de Pós Graduação em Educação – PPGE – onde investigo como as tecnologias digitais vêm promovendo mudanças radicais na forma como as pessoas aprendem.

Correio: Como a senhora recebeu o desafio?

Edna: Quando recebi o convite – países africanos, a gente tem uma empatia, porque vivem problemas na Educação semelhantes aos nossos, de exclusão das pessoas à possibilidade de formação. Após várias reuniões no MEC foi desenhado um projeto, onde veríamos preparar dois cursos de formação para três países africanos: Cabo Verde, São Thomé e Príncipe e Guiné Bissau.

Correio: Projeto com que objetivo?

Edna: Formação de professores. Nós deveríamos “formatar” produzir uma proposta de formação para professores sem curso superior e para professores com cursos superiores. Foi muito desafiador.

Correio: Como foi o processo preparatório?

Edna: Tivemos muitas reuniões com ministros, chefes de divisões dos ministérios, reitores de universidades e aí fomos entender um pouco da proposta deles, do que precisavam e se teríamos condições de responder ao desafio. Fizemos uma missão aos três países e os primeiros acordos. Eu decidi participar do projeto porque entendia o processo como de extrema relevância.

Correio: Por quê?

Edna: É um momento crucial para o pesquisador. Nós trabalhamos com tecnologia de ponta, no Laboratório de Produção de Vídeo Digital, no Centro de Informática e pensar em usar essas tecnologias para favorecer a Educação em países da África, um educador jamais poderia dizer não.

A entrevista completa, você lê na edição deste domingo (9) do jornal Correio da Paraíba.

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