O deputado federal Luiz Couto (PT-PB) aparece em mensagens obtidas pelos investigadores da Operação Lava Jato com a apreensão do celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro. É o que diz a matéria publicada no Estadão, na qual consta que o ex-líder do governo na Câmara, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), teria conversado com parlamentar paraibano para evitar a convocação do empreiteiro na CPI de Tráfico de Pessoas, que era presidida por Couto.
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Segundo a publicação, em outubro de 2013, Léo Pinheiro, condenado na Lava Jato, chegou a ser convocado para depor na comissão parlamentar de inquérito na Câmara sobre suposto tráfico humano em obras da empreiteira OAS no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
Em 29 de outubro de 2013, Pinheiro enviou para um número não identificado mensagem atribuída a Chinaglia em que o petista cita Couto. “Articulei publicamente com os líderes da base o esvaziamento da reunião que deve acontecer. Se der quorum, não vota hoje ou derrotaremos. Liguei pro Luiz Couto, do PT, e ele me atendeu. (Cândido) Vaccarezza está firme em campo. Vai dar certo”, dizia a mensagem, conforme o Estadão.