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Del Nero diz que n?o ? investigado e vai cumprir mandato na CBF at? o fim

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, garantiu na terça-feira (9), durante audiência na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, que nunca participou de negociatas para favorecer países-sede da Copa do Mundo e que não é investigado nas denúncias de autoridades norte-americanas sobre esquema de corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa).

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Del Nero lembrou que as denúncias são referentes a um período em que ele ainda não era o presidente da CBF, embora ocupasse a vice-presidência e já integrasse o comitê da Fifa. Após ouvir do deputado Altineu Côrtes (PR-RJ) que deveria renunciar à presidência da CBF, em razão de sua proximidade com os ex-presidentes da entidade, José Maria Marín – preso na Suíça – e Ricardo Teixeira – também investigado –, Del Nero afirmou que vai cumprir o mandato até o fim.

As denúncias sobre dirigentes da Fifa são relacionadas a suspeitas de corrupção na escolha da África do Sul, do Catar e da Rússia como países-sede da Copa do Mundo. As autoridades americanas que coordenaram as investigações indicam que Marín e outros dirigentes da entidade receberam propina para votar a favor desses países.
O presidente da CBF afirmou para os deputados que não há razão para desconfiar da escolha do Brasil como país-sede em 2014. “Fomos candidatos únicos”, justificou.

Durante mais de cinco horas, Marco Polo Del Nero respondeu a diversos questionamentos dos deputados. Segundo ele, durante sua gestão foram tomadas medidas para o “avanço e modernidade do futebol”. Ele crescentou que propostas relacionadas à gestão da entidade, prevenção de casos de corrupção e atuação social, além da reforma do estatuto, ainda serão votadas pela assembleia da CBF.

Ele negou que essas mudanças estejam relacionadas às denúncias de corrupção na Fifa, as quais considerou “graves”. Sobre elas, esclareceu que está colaborando com as investigações iniciadas no Brasil e que já encaminhou documentos ao Ministério Público Federal e ao Ministério da Justiça.

Del Nero também admitiu sua proximidade com Marín, a quem chamou de “velho companheiro” e lembrou que as investigações sobre ele ainda estão sendo conduzidas pela Justiça norte-americana.

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