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Dia Nacional da Asma tem eventos especiais em JP; doen?a j? matou 13 na PB em 2015

A Secretaria de Saúde Paraíba desenvolve nesta quinta-feira (18) várias atividades alusivas ao dia Nacional de Combate a Asma. A primeira delas acontece às 7h, com a aplicação de testes para detectar a doença em adolescentes, no Colégio Liceu Paraibano, em João Pessoa. De 1º de janeiro a 30 de maio de 2015, foram registradas 13 mortes; no ano de 2014, 39 e em 2013, foram 47 mortes no estado. O Dia Nacional da Asma é lembrado em 21 de junho.

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Na sexta-feira (19), às 14h, na Associação Médica da Paraíba, terá uma aula e oficina para médicos das Unidades de Saúde da Família (USF), sobre o diagnóstico e tratamento adequado da asma.

“O objetivo é aproveitar o Dia Nacional da Asma para informar à sociedade que, apesar de ser uma doença muito comum, a asma provoca mortes, devendo ser tratada e controlada”, disse a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Gerlane Carvalho.

Os eventos serão promovidos pelo Comitê de Controle da Asma e da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que integra as Secretarias de Saúde do Estado e do município de João Pessoa, Associação Médica da Paraíba, Sociedades Paraibanas de Pneumologia e Pediatria, Liga Acadêmica de Pneumologia e Unimed.

Os questionários, resultado de estudo do “International Study of Asthma and Allergies in Childhood” (Isaac), criado com o objetivo de detectar asma em adolescentes, foram aplicados para 1.120 estudantes, de 14 a 18 anos, do Liceu Paraibano, no último dia 11 de junho.

Nesta quinta-feira, os questionários serão devolvidos e analisados. Os adolescentes que apresentarem uma propensão para a doença farão o teste pico do fluxo respiratório. Caso a asma seja confirmada, é feita a orientação sobre a doença, o tratamento e o encaminhamento para os serviços de saúde.

Após a aula, haverá uma oficina com os mesmos profissionais sobre o uso devido dos dispositivos inalatórios para o tratamento da asma, com a pneumologista Alenita de Oliveira.

A doença

Asma ou bronquite asmática é uma doença inflamatória crônica (não tem cura) das vias aéreas. O pulmão do asmático é diferente de um pulmão saudável, como se os brônquios dele fossem mais sensíveis e inflamados, reagindo ao menor sinal de irritação.

Se pensarmos em uma pessoa sem a doença, ela sofrerá uma falta de ar quando estiver exposta a grandes irritações, como a fumaça de um incêndio. Diante desse quadro, o organismo da pessoa identifica os agentes irritantes e faz com que a musculatura que existe em volta do brônquio se contraia, fechando o órgão e impedindo que o ar contaminado entre nos pulmões.

O mesmo processo acontece com um paciente que tem asma, só que os gatilhos para causar uma irritação nos brônquios são bem menos intensos, como a poeira.

Asma é uma das condições crônicas mais comuns, acometendo cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Estima-se que, no Brasil, 15% da população sofram com o problema.

Cerca de 75% das internações poderiam ser evitadas e um terço dos pacientes podem ter um ataque fatal, justificando a necessidade de campanhas educativas parta conscientizar a comunidade no que se refere aos sintomas da doença, facilitando o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

Tratamento

O objetivo do tratamento da asma é o controle dos sintomas e a melhora na qualidade de vida. Existem fatores que, frequentemente, são difíceis de identificar e podem influir no desaparecimento dos sintomas, definitivamente ou por longos períodos. Por exemplo: o crescimento do indivíduo, afastamento de fatores desencadeantes pessoais (parar de fumar, por exemplo), ou no ambiente doméstico (evitar mofos e umidade) ou profissional (evitar contato com substâncias irritantes como tintas, vernizes, etc.). Existem fatores genéticos que ainda não são bem conhecidos e que também podem influenciar na evolução da asma.

O tratamento baseia-se em dois tipos de ações: as preventivas, que visam evitar que as crises ocorram – e por isso são as mais importantes – e o tratamento das crises, que visam controlar os sintomas quando eles ocorrem. As ações preventivas envolvem quase sempre o uso de medicamentos, medidas pessoais e ambientais (evitar mofos, poeira doméstica, poluição, substâncias irritantes, umidade, fumo), combater fatores agravantes (como refluxo gastroesofágico e rinossinusites) e, às vezes, vacinas dessensibilizantes.

No tratamento de crises, quanto mais precoce o uso de medicamentos, melhor será a resposta. Algumas vezes é necessário que o paciente procure um atendimento de urgência.

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