Cansada de gastar e ver o muro e paredes da escola sempre pichados, a direção da Escola Municipal Leônidas Santiago, em João Pessoa, decidiu agir de forma diferente com os pichadores. Os servidores reduziram o gasto do dinheiro público com tintas e mão-de-obra para apagar os rabiscos após reservar um espaço em um dos muros da unidade. Veja vídeo abaixo.
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A diretora geral da escola, Maria Madalena Guedes, disse em entrevista à TV Correio HD que antes da iniciativa a unidade escolar era alvo constante dos vândalos. Após essa medida, os casos reduziram. A iniciativa tem dado certo e os primeiros rabiscos, no espaço reservado, demoraram quase um mês para aparecer.
“A gente pintava a escola de três a quatro vezes por ano. As pichações atingiam a fachada e o muro da unidade. Depois dessa iniciativa, não temos mais pichações foram o espaço reservado para eles”, falou a diretora.
Em vários pontos de João Pessoa são encontradas pichações. Os donos de muros e paredes dizem que até tentam pintar, mas o problema não desaparece. Para o coordenador do patrimônio histórico e cultural, Fernando Milanez Neto, é necessário uma campanha de conscientização, mas enquanto não é feita é preciso uma fiscalização policial. Ele chamou o ato de criminoso. “Se a gente pegar em flagrante vamos encaminhar a polícia para ter uma pena real e concreta. Isso é o patrimônio nosso. Não vamos permitir que essa minoria absoluta faça do nosso patrimônio o que a gente tem assistido diariamente”, falou o coordenador.
Além de ser vandalismo, pichar qualquer edificação é considerado crime ambiental, conforme Lei Federal de 1998. Quem for pego pode ser preso por até um ano e ainda terá que pagar multa.
Confira reportagem da TV Correio: