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Em JP, delegados da PF defendem Lava Jato como patrimônio nacional; vídeo

Delegados da Polícia Federal que participaram da Lava Jato afirmaram, em João Pessoa, que não há possibilidade de enfraquecimento ou mesmo o fim da operação. O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Sobral, classificou a operação como “patrimônio nacional”. Ele confirmou que a categoria levará no início de junho uma lista tríplice escolhida entre os próprios delegados, por eleição direta, para que o presidente em exercício, Michel Temer, escolha o novo diretor-geral da instituição. Confira abaixo o vídeo do Portal com trechos da entrevista dos delegados no Correio Debate.

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Os delegados propõem que o novo diretor-geral ocupe o cargo por, no máximo, três anos, com a possibilidade de apenas uma recondução. A indicação do chefe da PF por lista tríplice é uma das bandeiras dos delegados federais. O modelo contribuiria para mais um passo à autonomia da instituição, prevista na Proposta de Emenda Constitucional 412/2009. O atual diretor-geral é o delegado Leandro Daiello Coimbra. Ele foi nomeado em 2011, no início do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, e anunciou que está deixando o cargo.

Além de Carlos Sobral, delegados da PF de outros estados participaram, na noite desta sexta-feira (20), de um workshop na capital paraibana que tinha como tema central o combate à corrupção. Entre eles Alexandre Isbaróla, da PF do Rio Grande do Sul. Os dois foram entrevistados no programa Correio Debate, da rádio 98 Correio. Eles defenderam o instituto da delação premiada. “Era um instituto antigo, só que não era muito utilizado. Com o amadurecimento dos trabalhos que vêm sendo feitos e a melhor obtenção da comprovação da autoria e materialidade dos crimes, isso fez com que esses figurões começassem a ter dúvidas sobre a certeza da impunidade”, disse Isbaróla.

Para se candidatar ao cargo de diretor-geral, o delegado deve ocupar a última classe da carreira e deve estar em atividade. Os candidatos serão sabatinados e passarão por debates promovidos pela Associação. Já colocaram os nomes na disputa a delegada Erika Mialik Marena, que integra a operação Lava Jato em Curitiba (PR); e os delegados Rodrigo Teixeira, atualmente na Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais; Marcelo de Freitas, delegado em Montes Claros (MG); e Roberto Troncon, ex-superintendente regional da PF-SP (atualmente adido da PF em Londres).

O presidente da ADPF garantiu que a eleição ocorrerá no próximo dia 30 de maio. Ele acredita que o presidente interino Michel Temer acatará a escolha pelo mais votado da lista tríplice. Também enfatizou que o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, já declarou seu apoio ao fortalecimento da PF.

Confira vídeo do Portal com trechos da entrevista dos delegados no Correio Debate:

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