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Empresas de oito pa?ses se interessam pela 13? rodada de explora??o do petr?leo

Dezessete empresas manifestaram interesse em participar da 13ª Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios de Petróleo, marcada para 7 de outubro, informou nesta quinta-feira (9) a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard. As empresas informaram que serão extremamente cautelosas e que darão prioridade, em seus portfólios, a ações de maior retorno, devido ao baixo preço do petróleo (cerca de US$60 por barril).

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“Todas estão olhando projetos passíveis de postergação, sejam elas empresas pequenas, médias ou grandes, essa é a informação que temos”, disse Magda, em audiência pública sobre a rodada, no Rio de Janeiro.

Magda lembrou que falta pouco mais de um mês para terminar o período de manifestação de interesse, que vai até 11 de agosto, e que, historicamente, muitas empresas deixam para se manifestar nos últimos dias. “Para ese início, diria que o número está bastante satisfatório”, comentou.

A diretora da ANP não soube especificar a nacionalidade das empresas, mas informou que, ao todo, há oito países interessados, até o momento, e que metade das empresas pode ser classificada como operadoras de grande porte.

Estão previstos, nessa rodada de licitação, 266 blocos, distribuídos em 10 bacias sedimentares: Amazonas, Parnaíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas, Jacuípe, Camamu-Almada, Espírito Santo, Campos e Pelotas. Serão ofertadas, na segunda etapa, 11 áreas inativas com acumulações marginais nas bacias do Recôncavo, Tucano Sul, Paraná, Barreirinhas, Potiguar e Espírito Santo.

O edital final ocorrerá em 6 de agosto e o leilão será no dia 7 de outubro, com possível prorrogação no dia seguinte. A assinatura dos contratos de concessão está prevista para 23 de dezembro.

Os grupos interessados na licitação terão que pagar taxas de participação, por bloco, que variam de R$ 32,5 mil a R$ 206 mil, para participar do processo, e receber o pacote de dados técnicos. Para apresentar oferta no leilão, será preciso oferecer garantias em dinheiro, por bloco, que vão de R$ 142,5 mil a R$ 1,656 milhão, dependendo da bacia petrolífera.

As ofertas serão compostas pelo valor do bônus de assinatura, mais o programa exploratório mínimo e o compromisso de conteúdo local. O patrimônio líquido mínimo dos grupos interessados em ser operadores dos campos foi fixado em R$ 122 milhões, para águas ultraprofundas, profundas e áreas terrestres; R$ 67 milhões, para águas rasas e áreas terrestres, e R$ 4,5 milhões, para áreas terrestres.

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