Estado faz ‘primavera das águas’ com obras hídricas, mas não tem plano para CG

O governo do Estado tem inaugurado uma série de obras hídricas em toda a Paraíba, no que a gestão chama de ‘primavera das águas’. Conforme divulgado até esta quarta-feira (28), já foram inauguradas adutoras de Aroeiras, Natuba, Conceição, Areia, a Barragem Nova Camará e o sistema adutor Nova Camará, entre ouras obras. Apesar disso, Campina Grande e a região da Borborema seguem sem alternativa até que a transposição do Rio São Francisco seja concluída.

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Atualmente, a região de Campina Grande, que é a segunda mais populosa da Paraíba e tem a cidade como maior pólo econômico do interior do estado, enfrenta grave crise hídrica e tem água nas torneiras apenas três dias por semana devido ao forte esquema de racionamento.

O açude Epitácio Pessoa, que fica em Boqueirão e abastece Campina Grande, cidade com 402 mil habitantes, tem apenas 6,8% da capacidade e segue em ‘queda livre’, sem nenhum ganho de água significativo desde 2011.

A alternativa mais próxima de ser efetivada é a transposição do Rio São Francisco que, segundo os governos federal e do Estado, deverá concluída em dezembro deste ano. Porém, a água só deverá chegar às torneiras depois de abril de 2017.

O governo do Estado, por meio da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), descartou alternativas que poderiam dar mais tempo para que Campina Grande não fique sem água.

Entre as alternativas estudadas, havia a interligação do sistema de abastecimento da Grande João Pessoa com o de Campina. Porém, o Estado alegou que além do alto custo, a obra poderia prejudicar o abastecimento de água na Capital.

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