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Falta de acessibilidade na cal?adinha de Tamba? mobiliza entidades para reuni?o, em JP

A Associação de Deficientes e Familiares (Asdef) vai convocar outras entidades que atuam na causa da pessoa com deficiência em João Pessoa para um debate sobre a falta de acessibilidade na calçadinha orla de Tambaú. O espaço passou recentemente por uma obra de revitalização, mas apresenta diversos problemas que dificultam a vida da população em relação à mobilidade.

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Nesta sexta-feira (13), diretores da Asdef, usuários da entidade e representantes do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha fizeram uma vistoria no local. A visita técnica foi proposta pela Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura de João Pessoa, mas o secretário Cássio Andrade desistiu de comparecer ao local, quando soube que a imprensa estaria presente. No final de outubro passado, o titular da pasta acenou para a Asdef que o problema seria resolvido, demonstrando interesse em adequar o espaço de acordo com o que estabelece as normas sobre acessibilidade.

Dentre as irregularidades encontradas na calçadinha, há problemas em relação ao piso tátil, obstáculos e forma de aplicação do pavimento intertravado. Ao longo de toda a calçada, é possível verificar orelhões, postes, placas e lixeiras nas proximidades do piso tátil, colocando em risco a integridade dos deficientes visuais. Além disso, o pavimento intertravado gera muita trepidação em todo o percurso, dificultando a locomoção dos cadeirantes. Também foram constatadas irregularidades nas rampas.

Para o presidente da Asdef, Francisco Izidoro, é preciso que a Prefeitura de João Pessoa se disponha a dialogar com as entidades que lidam com deficientes, para que as obras na cidade contemplem as normas de acessibilidade, desde a elaboração dos projetos até a execução.

“O movimento vai se reunir e nós vamos decidir quais serão os próximos passos. Também queremos reforçar que estamos aqui, abertos ao diálogo, para encontrarmos uma solução a mais harmônica possível, desde que atenda as necessidades do segmento das pessoas com deficiência. E não só: da forma como está aqui, a população de João Pessoa é prejudicada, porque afeta o idoso, afeta a gestante, afeta os carrinhos de bebês, então, de um modo geral, essa calçada precisa ser repensada”, afirmou Izidoro.

O presidente da Asdef ainda lembrou que o Estatuto da Pessoa com Deficiência, aprovado em julho deste ano, é claro sobre a responsabilidade dos gestores públicos em relação à falta de acessibilidade. “Descumprir as normas de acessibilidade é hoje um dos crimes de improbidade administrativa”, informou.

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