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Fator genético tem influência no câncer de mama

Como prevenir uma doença que não tem causa definida? Esse é o desafio que os médicos enfrentam ao lidar com o câncer de mama. De acordo com a mastologista Joana Marisa de Barros, o fator genético tem influência em 5% a 10% dos casos, nos outros não é possível saber o que ocasionou o problema.

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Daí a importância da vigilância e de realizar exames de forma rotineira. “Se descoberta no início, a lesão tem cura em mais de 95% dos casos”, afirmou a médica. A profissional explicou que a ocorrência da doença em parentes de 1º grau significa uma maior chance de desenvolvê-la, mas também não é uma certeza. Casos como a da atriz Angelina Jolie, que retirou as mamas após descobrir ter mais de 80% de chance de desenvolver câncer, são bastante raros. “É uma mutação nos cromossomos, que atinge em torno de 5% da população mundial. O exame genético que ela fez não é indicado para qualquer pessoa”, esclareceu Envelhecer é risco.

Joana explicou que existem alguns fatores de risco, como o sobrepeso, principalmente na menopausa. Por isso, alimentação saudável, prá- tica de exercícios e a busca por uma melhor qualidade de vida são sempre indicações válidas. O tamanho dos seios, por outro lado, pouco importa, como esclareceu a médica. “A questão é na glândula mamária, não tem nada a ver com volume da mama”. Hormônios. A ingestão de hormônios através de pílulas anticoncepcionais ou reposição hormonal causa controvérsias, mas a médica não se opõe às práticas. “A reposição hormonal a longo prazo pode aumentar o risco, mas ela traz diversos benefícios para a mulher. Se há outro fator de risco envolvido não é indicado, se não, eu não sou contra”, disse a mastologista.

Já no caso da pílula anticoncepcional, Joana afirmou que risco é mínimo. “Só faz diferença quando a mulher começa a tomar ainda na adolescência e faz um uso muito prolongado”, disse a médica. Segundo Joana Marisa de Barros, não há sequer certeza desse risco, que se baseia em um estudo ainda sem muita comprovação. Alguns fatores reduzem as chances de desenvolver a doença. É o caso de mulheres que têm a primeira menstruação tardia e a menopausa precoce, ou seja, que passam menos tempo da vida menstruadas. Mulheres que têm filhos antes dos 30 anos, têm mais de um filho e amamentam, também correm menos perigo.

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