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Gilmar Mendes defende solução “mais institucional possível” para Lava Jato

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira (25) a solução “mais institucional possível” para a relatoria da Operação Lava Jato na Corte, mas evitou dar sua opinião pessoal sobre a questão.


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Ele afirmou que a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, está em contato constante com os demais ministros da Corte sobre o assunto. Questionado sobre qual seria sua avaliação sobre a melhor saída para a relatoria, Mendes respondeu: “Não vou dar opinião agora, vamos aguardar a condução que a presidente dará”.

Mendes indicou ainda haver divergências internas a respeito de como proceder com relação à redistribuição da relatoria da Lava Jato, que era de responsabilidade de Teori Zavascki, ministro que morreu no dia 19 deste mês na queda de um avião no litoral do Rio de Janeiro.

“Essa questão vai ser analisada com a presidente, ela está conversando com os colegas para ter o encaminhamento mais institucional possível. Acho que esse será o encaminhamento que terá o apoio se não da unanimidade dos colegas, pelo menos da ampla maioria, e isso que a presidente deve estar costurando e fazendo os encaminhamentos”, disse Gilmar Mendes.

Ele deu as declarações ao chegar na manhã desta quarta-feira (25) para um encontro não agendado com Cármen Lúcia no gabinete da presidência do STF, onde permaneceu por cerca de meia hora.
A respeito de seu encontro com o presidente Michel Temer, no domingo, no Palácio do Jaburu, Gilmar Mendes disse ter tratado de assuntos “gerais”, em conversas que faz “há muito tempo”.

Ele classificou a decisão de Temer, de aguardar a definição sobre a relatoria da Lava Jato no Supremo, como uma “deferência à própria Corte para que não haja tumultos políticos. Manifestação de respeito à harmonia dos poderes”.

Mendes elogiou a decisão de Cármen Lúcia de autorizar os juízes auxiliares de Teori Zavascki a continuarem os procedimentos formais para homologar – isto é, tornar juridicamente válidas – as delações de executivos da empreiteira Odebrecht.

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