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Governo Federal cria for?a-tarefa para combater crescimento da microcefalia no Nordeste

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, se reuniu com secretários de saúde do Nordeste nessa sexta-feira (20), em Salvador (BA), e confirmou a reativação uma força-tarefa, integrada por 17 ministérios, para tentar conter o avanço dos casos no Nordeste de microcefalia. De acordo com o ministro, a ação multissetorial vai envolver estados, municípios e a União. O grupo de trabalho será o mesmo que atuou durante a pandemia da Gripe A.

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As ações deverão começar nos próximos dias e também serão concentradas para a eliminação do mosquito Aedes Aegypti, que transmite o zika vírus, a dengue e a chikungunya. O anúncio foi feito durante evento com representantes da Saúde da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe.

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Na Paraíba, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado, 21 casos estão em investigação. No Nordeste já são 399 registro da doença. Na próxima terça-feira (24), um novo boletim epidemiológico será divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado com os números atualizados de microcefalia.

O Ministério da Saúde decretou situação de emergência em saúde por conta do surto da anomalia em recém-nascidos. A pasta já registrou 399 casos de microcefalia na região Nordeste, até a terça-feira (17), em sete estados do Nordeste. O MS enviou orientações sobre notificação, vigilância e assistência às gestantes e aos bebês acometidos pela microcefalia.

Relação com zika vírus

A relação entre o zika vírus e a microcefalia ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas gestantes da Paraíba. Elas apresentaram sintomas da infecção durante a gravidez e carregavam bebês com microcefalia confirmada.

Os casos foram descobertos por pesquisadores do Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Eles descobriram a presença do genoma do vírus Zika em amostras das gestantes, com fetos diagnosticados com microcefalia por meio de exames de ultrassonografia. O vírus — transmitido pelo mosquito da dengue, o Aedes aegypti — estava no líquido amniótico, que envolve o feto durante a gestação.

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