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Grupo preso por tráfico também estaria envolvido com compra de votos nas eleições da PB

A quadrilha desarticulada na Operação Narcos, deflagrada na manhã desta quarta-feira (17) em Soledade, Agreste paraibano, a 165 km de João Pessoa, também teria envolvimento com esquema de compra de votos nas Eleições 2016. A informação foi divulgada pela Polícia Civil em coletiva de imprensa ocorrida em Campina Grande. Sete pessoas foram presas.

Participaram da coletiva os delegados Lamartine Lacerda, Ramirez São Pedro e Luciano Soares. Eles ainda investigam os indícios de crime eleitoral e não divulgaram nomes de políticos beneficiados pela compra de votos.

Com os suspeitos, foram apreendidos vários cheques em nome de terceiros, além de dois computadores, 12 celulares, dois tablets, três pen drives, uma fita de vídeo e documentos – que passarão por perícia. Ainda foram encontrados pela polícia dois revólveres calibre 38, 300 gramas de cocaína, munições de calibre 12 e 38 e chips de celular.

Conforme as investigações, a quadrilha era comandada por André da Silva Lima, que atualmente está preso na Penitenciária Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1), em João Pessoa. Ele ordenava ações da quadrilha a uma mulher, por telefone, e ela era responsável por repassar as orientações ao restante do bando.

Segundo a Polícia Civil, essa mesma mulher é suspeita de atear fogo na sede de uma rádio comunitária de Soledade. Ela e mais dois suspeitos foram presos em casas da cidade.

Os outros quatro investigados na Operação Narcos já estavam em presídios. Além do suposto líder, um outro detento do PB1 foi alvo da operação. Os outros presos estão na Penitenciária Regional de Campina Grande Raimundo Asfora, o ‘Serrotão’, e na Penitenciária Padrão Romero Nóbrega, em Patos.

Ainda conforme a Polícia Civil, as investigações da Operação Narcos acontecem há pelo menos três meses. O investigado que atualmente se encontra no Serrotão foi preso nas ações iniciais da operação, ao ser flagrado com 10 quilos de maconha.

Portal Correio tentou contato com o diretor do PB1, de onde saíam as ordens para atuação da quadrilha, mas não obteve êxito até a publicação desta matéria.

* Com informações de Wênia Bandeira, do Jornal Correio da Paraíba.

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