Grupos invadem USFs e escola, fazem picha??es, quebram equipamentos e roubam computadores

Dois postos de saúde e uma escola pública foram alvo da ação de criminosos, entre a noite desse domingo (9) e a madrugada desta segunda-feira (10), nas cidades de Patos (Sertão do estado, a 307 km de João Pessoa) e Queimadas (Agreste, a 133 km da Capital). Nenhum suspeito havia sido preso até as 8h desta segunda.

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Na cidade de Queimadas, um vigilante de uma escola municipal foi rendido por dois homens armados com faca na madrugada desta segunda-feira. Ele informou à polícia que dois homens invadiram a instituição de ensino por volta das 2h. A dupla quebrou grades e armários da escola e roubou três computadores.

“Eles quebraram tudo que
viram pela frente. Retiraram dos armários todos os pertences dos professores e
jogaram em cima de uma mesa. Estamos fazendo o levantamento ainda do que foi
levado, mas de início confirmamos o desaparecimento de três computadores da direção e a merenda dos alunos.
Eles ainda deixaram as facas que usaram, nesse ato de total vandalismo,
espalhadas pelo chão”, relatou o secretário de Educação da cidade. 

Já os ataques às Unidades de Saúde da Família (USFs) aconteceram nos bairros de São Sebastião e Santa Clara, em Patos. De acordo com informações repassadas ao Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) da Polícia Militar de Patos, o primeiro ataque aconteceu por volta das 21h desse domingo. Moradores do bairro de São Sebastião acionaram a polícia e informaram que um grupo havia invadido o posto de saúde da região.

Segundo a polícia, o grupo não furtou nenhum objeto do posto, mas praticou atos de vandalismo. Portas, paredes e chão foram pichados e um equipamento usado para guardar medicamento foi parcialmente depredado.

Já na manhã desta segunda-feira, no bairro Santa Clara, uma enfermeira acionou a polícia ao chegar ao posto de saúde e perceber que as portas haviam sido arrombadas. Segundo a denúncia da funcionária, equipamentos da USF foram roubados. Uma viatura da PM foi enviada até o local para apurar a ocorrência. Até as 7h40, o Ciop não tinha recebido maiores informações sobre os prejuízos causados ao posto.

A polícia investiga se as invasões aos postos de saúde foram praticadas pelo mesmo grupo.