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Guido Mantega é preso em nova fase da Operação Lava Jato

A Polícia Federal realizou na manhã desta quinta-feira (22) a Operação Arquivo-X, que corresponde à 34º fase da Operação Lava Jato. A ação ocorre em cinco Estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia — e no Distrito Federal. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso em sua casa em São Paulo (SP) por volta das 7h.

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Mantega ocupou o cargo nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidente Dilma Rousseff. No início da operação, Mantega não estava na residência, pois acompanhava uma cirurgia da mulher no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Cerca de 180 agentes federais, com apoio de 30 auditores da Receita Federal, cumprem 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporário e oito de condução coercitiva.

Nesta etapa, a investigação se concentra na contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo (P-67 e P70) na camada do pré-sal.

A PF informou que, entre os crimes, estão fraude em licitação, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da estatal. Também são apurados crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A investigação aponta que empresas se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas mesmo sem possuir experiência, estrutura ou preparo para executar o trabalho.

A PF indica ainda que, em 2012, um ex-ministro da Fazenda atuou diretamente junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partido político da situação. Esses valores teriam como destino pessoas já investigadas na operação e que atuavam no marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido.

O nome da operação da PF desta quinta-feira, “Arquivo-X”, se refere a uma das empresas investigadas, que marcava e repetia um “X” nos nomes das outras firmas integrantes do seu conglomerado empresarial.

Nos casos dos investigados para os quais foram expedidos mandados de condução coercitiva, estes estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso.

Os presos serão levados à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição das autoridades responsáveis pela investigação.

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