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Infectologista aponta riscos e diz como prevenir contágio de febre amarela; vídeo

A morte do turista capixaba Patrick Lethieri Schuckert, de 31 anos, por suspeita de febre amarela em João Pessoa, na última segunda-feira (27), gerou dúvidas nos paraibanos se poderiam existir riscos de contágio para a população local e como poderia ser feita a prevenção da doença. Para explicar essa realidade, a médica infectologista Joana D’Arc concedeu uma entrevista à TV Correio. Confira vídeo abaixo.

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“A apreensão é normal, mas, na verdade, neste momento não se justifica, porque a Paraíba não é uma área onde circule o vírus da febre amarela. Esse vírus foi trazido muito provavelmente por este caso. Este paciente veio já infectado. O que é importante é que as autoridades sanitárias já estão fazendo ações de bloqueio na área onde o paciente circulou para evitar que mosquitos possam ter sido infectados”, disse Joana D’Arc.

Segundo a infectologista, a principal ação para prevenir a febre amarela é evitar o mosquito Aedes aegypti, também responsável pela transmissão de outras doenças como dengue, zika e chikungunya. “Esse é o grande vilão, então todas as ações que a gente puder fazer para evitar locais com água parada, a gente deve fazer”, recomendou Joana, referindo-se ao ambiente em que o inseto transmissor se reproduz.

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O uso de repelente também se destaca como fator de prevenção. “Todas essas doenças são transmitidas por picada do mosquito, então uso de roupas compridas e repelente é importante”, afirmou a médica.

Os principais sintomas da febre amarela, conforme descreveu a infectologista, são muito parecidos com os da dengue, como febre elevada, dores no corpo e na cabeça e indisposição. Ela também esclareceu que sintomas gripais como resfriado não acompanham os de febre amarela.

Neste momento, frisou Joana D’Arc, devem se vacinar pessoas que vão se dirigir para locais onde já há circulação do vírus, como Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Região Norte (área endêmica).

De acordo com Ministério da Saúde, o principal fator de risco é a exposição de indivíduos não vacinados a áreas silvestres, rurais ou de mata dos municípios identificados com focos da doença.

Confira vídeo:

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