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Mãe suspeita de matar bebê é liberada da prisão, em JP

A mulher presa na manhã desse sábado (9) suspeita de ter matado a filha, um bebê de três meses, em João Pessoa, foi solta durante a tarde. De acordo com o delegado Paulo Josafá, a autópsia feita na criança revelou que a causa da morte foi asfixia mecânica por broncoaspiração do leite. Por isso, a princípio, a criança não teria morrido vítima de agressão física por parte da mãe, conforme denúncias.

“A mãe ficou presa por conta das denúncias e do comportamento dela, enquanto esperávamos o resultado do exame cadavérico. Como a criança morreu porque se engasgou com o leite e a mãe socorreu, não há motivo para investigar isso. Agora, pedimos um exame toxicológico para saber se a mãe estava amamentando a criança ingerindo entorpecentes, já que ela disse que é viciada. Mas, esse laudo vai demorar um pouco mais”, explicou Paulo Josafá.

O delegado informou ainda que o resultado do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) do Hospital Universitário da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) revelou ainda que a criança era cardiopata, conforme a própria mãe relatou. Ele disse também que as denúncias de familiares da mulher, que tem 21 anos, de espancar a filha mais velha, de três anos, serão repassadas para a Delegacia da Infância e Juventude da capital.

O caso

Na manhã deste sábado, a mãe da criança chegou ao Instituto Cândida Vargas, na Capital, dizendo que a filha teria passado mal na amamentação e teria problemas cardíacos. Após o atendimento, os médicos constataram que a bebê já estava morta, mas poderia ter sido asfixiada.

Os médicos teriam suspeitado de alguma reação da mãe e acionaram a polícia. A mulher foi levada para a delegacia, onde a polícia identificou que ela já havia sido detida em fevereiro deste ano suspeita de agredir outra filha, de três anos. A suspeita mora na comunidade Boa Esperança, na Zona Oeste de João Pessoa, seria usuária de drogas e tem um marido preso na cidade de Guarabira, a 100 km da Capital, que é o pai da criança.

Uma parente dela teria ido à delegacia, onde disse em depoimento que viu a mulher espancar a bebê na noite dessa sexta (8), colocar a cabeça dela em um balde com água e ameaçar a criança de morte.

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