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Marcha das Mulheres realiza protesto em Jo?o Pessoa pelo fim da viol?ncia

Cerca de 500 mulheres devem se reunir na próxima segunda-feira (20), às13h, na frente do Lyceu Paraibano, em João Pessoa, para protestar contra a violência e o atual sistema político. Essa será a 4ª edição da Marcha Mundial das Mulheres, que acontece em 96 países.

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De acordo com a organização da marcha na Paraíba, estão sendo esperadas, na Capital Paraibana, mulheres de diversos municípios, entre eles, Campina Grande, Queimadas, Cajazeiras, Sousa, Mari e Esperança.

A programação terá início às 7h com a acolhida de todas as participantes, e em seguida, às 8h, começa o “Debate sobre o Fim da Violência contra as Mulheres e o Outro Sistema Político”, um momento reservado apenas para as mulheres. Após o intervalo, às 13h, será a concentração para a marcha, que sairá do Lyceu Paraibano em direção a Praça dos Três Poderes.

O movimento foi criado a partir de uma grande mobilização que reuniu mulheres em uma campanha contra a pobreza e a violência. Na marcha a luta é pela defesa de que as mulheres.

“É muito importante a realização da Marcha Mundial das Mulheres, e pela primeira vez estamos fazendo uma ação junto com Pernambuco (as atividades acontecerão simultaneamente). Entendemos este formato como sendo um momento de fortalecimento da organização de mulheres nesses dois estados. Devemos frisar que é através da organização das mulheres que estamos combatendo a violência contra a mulher na Paraíba, e além da Marcha, estaremos entregando um documento de reivindicações para instituições e órgão públicos cobrando o fim da impunidade, da violência e a melhoria das Políticas Públicas”, destaca Ítala Carneiro, integrante da Marcha Mundial das Mulheres Paraíba.

As integrantes do MMM Paraíba enfatizam ainda que a Paraíba, em 2012, vivenciou a dor de dois bárbaros crimes cometidos na cidade de Queimadas: a morte de duas mulheres depois de um estupro coletivo, e a morte da jovem Ana Alice (moradora da região rural da mesma cidade). Desde então, a Marcha Mundial das Mulheres constrói debates e atos políticos no intuito de denunciar, diariamente, e não aceitar mais nenhuma morte e violência contra as mulheres.

Elas ressaltam que “ocupar os primeiros lugares dentre os locais mais violentos do Brasil só amedrontam as nossas mulheres, e vamos mostrar com a força da auto-organização que não temos medo, juntas temos mais força para lutar!”

Ítala Carneiro acrescenta que neste ano, em especial nos meses de junho e julho, “tivemos um aumento no número de mulheres assassinadas”. “Estamos fazendo a convocação de todas as mulheres da Paraíba, do campo e da cidade, para estarmos juntas, somando forças no combate à violência contra a mulher”, disse.

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