O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reinaldo Fonseca, visitou, na manhã desta segunda-feira (30), a direção do Sistema Correio de Comunicação. Ele foi recebido pela diretora executiva do Sistema Correio, Beatriz Ribeiro; pelo superintendente Alexandre Jubert; e pela diretora de jornalismo, Sony Lacerda. Veja vídeo abaixo.
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Reinaldo Soares da Fonseca teve o nome indicado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) numa lista para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga deixada por Teori Zavascki — morto na quinta-feira (19) em um acidente aéreo.
O ministro disse que sua visita ao Sistema Correio serve também para demonstrar “o respeito que o Estado deve ter a uma imprensa livre, comprometida com a verdade, uma imprensa que efetivamente constrói um exercício da cidadania no estado da Paraíba”.
Ele comentou a indicação do seu nome à vaga de Teori. “Essa indicação é fruto da bondade dos meus colegas. Tenho 25 anos de magistratura e já percorri todas as instâncias da Justiça. Isso representa o desejo dos juízes federais, magistrados de carreira, em permanecerem representados na Suprema Corte”, ponderou.
Reinaldo Fonseca defendeu uma aproximação ainda maior do Judiciário com os segmentos sociais. “Só fazendo acontecer o direito é que o Judiciário poderá escutar o clamor da sociedade, para o bem do estado democrático de direito. Nós queremos uma sociedade sem preconceito, pluralista e que queira o melhor para o seu povo”, disse.
O ministro do STJ deixou claro sua visão sobre a atuação da Justiça. “Nós temos que ter no Judiciário magistrados preocupados em restaurar o tripé de uma sociedade republicana, que tenha homens livres, homens iguais e acima de tudo se resgatem homens fraternos”, comentou.
Ele considerou que a aproximação do Judiciário com o cidadão “é algo excepcional e extraordinário”. Lembrou que a partir de 1988 o Judiciário percebeu, através do parlamento, que seria necessária a aproximação do juiz com o tecido social. “A sociedade evoluiu e resgatou o exercício da cidadania. É a função do Judiciário levar, através dessa aproximação com o tecido social, a justiça a quem realmente precisa. Vejo com muitos bons olhos, mas fico preocupado coma resposta do Judiciário ao tecido social. E essa resposta só pode passar com a criação de mecanismo de solução de conflitos que extrapolem a própria justiça. É preciso ter câmaras de conciliação, que é o que o novo Código de Processo Civil determina”, afirmou.
A diretora executiva do Sistema Correio disse que foi “uma honra” receber a visita do ministro do Superior Tribunal de Justiça. “Foi também um aprendizado, uma lição de como fazer justiça e solidariedade. Me identifiquei bastante com a característica pessoal do ministro. Acho que a gente precisa também dessa veia e dessa visão de fazer justiça, fazendo seu caminho também ao lado da solidariedade, para que possamos ter também um país mais justo e solidário”, observou.
O ministro estava acompanhado do juiz federal Sérgio Ricardo e do cirurgião Marcelo Queiroga. O diretor-presidente do Sistema Correio, empresário Roberto Cavalcanti, que está em São Paulo (SP), conversou por telefone com o ministro e agradeceu a deferência pela visita.
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