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MPT-PB apura se greve dos bancários tem irregularidades; Sindicato nega abusos

O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) determinou, em audiência nesta sexta-feira (23), que sejam realizadas autorias em agências bancárias de João Pessoa para apurar denúncias de abusos ocorridos durante a greve de funcionários, deflagrada há 17 dias.

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Segundo o procurador Eduardo Varandas, o órgão recebeu informações de que clientes estariam enfrentando dificuldade para realização de depósitos e outros serviços essenciais, e ainda teriam sofrido tentativa de impedimento de acesso a agências por parte de alguns bancários.

Ao Portal Correio, o presidente do sindicato que representa a categoria, Marcelo Alves, que participou da audiência, disse que a entidade desconhece qualquer irregularidade no serviço, mas apoia as averiguações do MPT.

De acordo com Eduardo Varandas, devem ser notificadas as superintendências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco e Santander. “Houve um acordo em 2012, ao qual não cabe modificação, com vários compromissos assumidos perante juízo e isso nós vamos cobrar. Caso haja descumprimento, aplicar a multa de R$ 10 mil por dia”, afirmou o procurador.

Eduardo Varandas lembra que, durante a greve, os caixas eletrônicos devem estar disponíveis para a população e não pode haver privação de acesso às atividades essenciais bancárias. “Determinamos inúmeras diligências nas agências para verificar o cumprimento do acordo. Caso fique realmente provado que o acordo não foi cumprido, vamos aplicar multa”, reforçou.

Sobre as denúncias, Varandas disse que tudo está sendo averiguado. “Não posso antecipar nenhum tipo de providência, até porque eu preciso averiguar documentos com provas efetivas. Só após isso, vamos decidir que providências tomar. Mas a população não estará desprotegida”, assegurou.

O procurador informou que foi dado um prazo de cinco dias para as diligências. “São diligências complexas, envolvendo averiguação em agências, uma série de coisas. Após os cinco dias, vou dar cinco dias para o sindicato se manifestar, a não ser que haja uma atitude emergencial que o MPT precise tomar, dependendo dos resultados da investigação”, observou.

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