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Órgãos discutem como triplicação da BR-230 vai afetar o trânsito de JP

Como as obras destinadas à melhoria da mobilidade urbana da Região Metropolitana de João Pessoa, a exemplo a terceira faixa da BR-230, deverão impactar não apenas a integração do trânsito local, mas também os setores de serviços, turismo, indústria e comércio e afetar empreendimentos que vão chegar ao estado, como o estaleiro de Lucena e o condomínio aeroviário Estância Ouro Verde Clube Fly In. Essa dúvida foi o mote da reunião realizada nessa terça-feira (21) e organizada pela Academia Paraibana de Engenharia (Apenge), na Federação das Indústrias da Paraíba.

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O diretor da Apenge, José Francisco Nóbrega, afirmou que em abril do ano passado foi realizado o primeiro seminário para discutir a mobilidade urbana da região metropolitana de João Pessoa, visando à integração entre os órgãos. Dessa forma, a reunião de ontem serviu para manter aceso o espírito da integração.

“A implantação da terceira faixa na BR-230, por exemplo, qual é a implicação disso no sistema viário de Cabedelo e João Pessoa? No próximo ano vai começar a construção do estaleiro em Lucena que, sozinho vai ter o investimento de R$ 2,8 bilhões. Seis mil empregos serão gerados, ou seja, vai haver uma mudança total no município, especificamente em Costinha, então, é preciso ver no que isso vai implicar”, comentou.

Além disso, o diretor da Apenge salientou que quatro fábricas de cimento vão se instalar no litoral sul do estado, formando o pólo cimenteiro. “Elas vão gerar muita carga circulando nas estradas. Por que não pensar num ramal ferroviário ligado ao Porto de Cabedelo? Também temos uma empresa de termelétrica chamada Epasa e que consome 52 caminhões de gás por dia, além de outra empresa em Campina Grande que usa 26 caminhões por dia, totalizando 78. Por que Cabedelo não aproveita e faz um terminal de gás para abastecer? Traria mais receita para a cidade”, sugeriu Nóbrega.

O vice-presidente da Fiep, José William, destacou alguns gargalos relacionados à mobilidade urbana na Grande João Pessoa. “Os trechos da BR 230 e BR 101 que ficam dentro da região metropolitana são os mais problemáticos. A estrada de Cabedelo, o trecho que vai das Três Lagoas até o Conde e das Três Lagoas em direção à Campina Grande e Natal são gargalos que precisam ser resolvidos o mais rápido possível. As obras da terceira faixa da BR 230 já começaram e o trânsito local será desafogado, assim como o escoamento da produção”, argumentou.

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