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Os pingos nos is

Do presidente do PMDB, senador José Maranhão pode-se dizer que é sereno e equilibrado. Os mais de 50 anos na política deram-lhe muita sabedoria e paciência para lidar com todas as situações e interlocutores, sem impor soluções e sem deixar de ser afirmativo. Não agrada a todos, mas são essas características que sempre levam a maioria a mantê-lo no comando do partido.

Maranhão mostrou essas faculdades ao responder, durante a visita à Paraíba do vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, sobre o futuro da aliança com o PSB, no caso do partido do governador Ricardo Coutinho condicionar o apoio à candidatura do peemedebista Veneziano Vital do Rêgo em Campina Grande, a uma contrapartida em João Pessoa para o pessebista João Azevedo.

Foi como colocar uma bola na marca do pênalti para Neymar e esperar o gol. Maranhão fez isso, e como é de seu estilo, sem uma gota de arrogância ou empáfia, mas deixando claro que o PMDB não aceitará barganha: “Seria retaliação e isso não admitimos”.

Maranhão explicou que é impossível um modelo linear de aliança. Citou a cidade de Sousa como exemplo. Lá o prefeito André Gadelha é candidato a reeleição, mas o PSB já lançou Fábio Tyrone contra ele. Observou que o PMDB não está exigindo a retirada dessa candidatura e apoio para seu filiado, pois respeita as questões municipais.

Ele deixou claro que não espera comportamento diferente do PSB, seja na Capital ou em outras cidades onde terão candidatos, como é o caso de Bayeux, Santa Rita e Guarabira.E arrematou: “Tenho dito que preferimos fazer alianças com o PSB, mas não é possível impor”.

E para felicidade de Manoel Júnior, foi mais enfático: disse que sua candidatura a prefeito de João Pessoa não está mais em discussão.Foi aprovada nas instâncias partidárias e atende ao projeto nacional, explicitado por Michel Temerna reunião com os paraibanos.

O recado foi também para os peemedebistas que preferem uma aliança com o PSB na Capital. Foi didático: “O partido que tem candidato zela pelo apoio ao seu candidato e o PMDB não vai oficializar dissidência”. Colocou os pingos nos is.

TORPEDO

“O PMDB tem uma democracia interna reconhecida, nós convivemos com as divergências, mas encontraremos saída para chegarmos a convergência. O partido tem candidato próprio e quem é do PMDB tem que sentir orgulho dessa decisão.”

Do presidente do PMDB, José Maranhão, sobre manifestações de peemedebistas contrários à candidatura de Manoel Júnior.

Temer e Hugo

Na Paraíba, Michel Temer elogiou Hugo Motta, disse que faz “belíssimo trabalho”, mas evitou manifestação de apoio na disputa pela liderança. Disse que a Executiva não vai interferir nas questões internas da bancada.

Temer e Hugo 2

Hugo entendeu: “Não há condições de cobrar que ele interfira no processo interno da Câmara pela condição dele de presidente do PMDB, pois assim como ele, estamos concorrendo pela unidade do partido”.

Vagas abertas

Mais dois secretários deixam a gestão de Luciano Cartaxo: Aleuda Sá (Saúde), e Bival Dantas (Ciência e Tecnologia). Para a Saúde, que já teve quatro titulares e três adjuntos, é aguardado Adalberto Fulgêncio.

Confiança

Adalberto Fulgêncio já foi secretário de Saúde e faz parte do núcleo de confiança do prefeito, juntamente com Zenedy Bezerra, Lucius Fabiani e Roberto Wagner, que desde o início da gestão está na Administração.

ZIGUE-ZAGUE

Após pesquisa interna, Ricardo Coutinho aprovou a chapa do PSB que disputará a prefeitura de Guarabira contra o prefeito Zenóbio Toscano (PSDB).

O escolhido para prefeito foi Josa da Paraíba, que terá como vice Beto Meireles, do PDT. Serão apresentados festivamente, às 19h de hoje, na Associação Comercial.

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