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PB perde 2,1 mil postos de trabalho e tem o pior maio na gera??o de empregos desde 2003

A Paraíba fechou 2.125 postos de trabalho em maio deste ano, o que equivale a uma queda de 0,51% na geração de empregos com relação a abril. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho, por meio Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É a primeira vez, desde 2003, que o mês de maio tem queda no número de empregos com carteira assinada na Paraíba.

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Os dados do Caged mostram que os principais setores responsáveis pelo resultado ruim são construção civil, que demitiu 935 pessoas, serviços, com baixa de 485 postos, e agropecuária, com redução de 407 no número de contratados.

De janeiro a maio deste ano, o Caged mostra que a Paraíba segue em queda na geração de empregos formais. Foram 12,3 mil postos de trabalho fechados em cinco meses, o que representa uma queda de 2,91% em relação ao mesmo período de 2014.

Apesar dos números negativos, o acumulado de 12 meses registra saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Conforme o Caged, houve aumento de 1,20% nas contratações, o equivalente a 4.868 novas contratações nesse período.

Brasil

Os números ruins também ocorrem na maioria dos estados brasileiros. De acordo com o Caged, apenas Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre e Piauí registraram crescimento na geração de empregos formais em maio.

Apesar das 8,3 milhões de contratações em cinco meses de 2015, o país continua registrando aumento no desemprego. Foram 243,5 mil postos de trabalho fechados nesse período em todo o Brasil. Só em maio, foram 115,5 mil vagas a menos.

A agricultura foi o setor que evidenciou desempenho positivo, com a geração de 28.362 vagas. Nos outros setores foram registradas perdas de postos de trabalho, sendo os desempenhos negativos registrados na indústria da transformação (-60.989); serviços (-32.602) e construção civil (-29.795).

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, espera que os ajustes produzidos na economia, anunciados pela equipe econômica, retomem o ritmo de crescimento para que o país consiga gerar ainda mais empregos.

“Nos últimos 12 anos foram criados 21 milhões de postos de trabalho, porém é preciso ajustar a economia para que possamos continuar gerando vagas formais. Somente o FGTS vai aportar esse ano cerca de R$ 70 bilhões, que vai beneficiar, principalmente, o setor da construção civil”, lembrou.

Na avaliação de Manoel Dias, mesmo com o enfraquecimento em maio, o Brasil tem motivos para esperar uma melhora no quadro de geração de novas vagas, a partir do segundo semestre. Segundo ele, há setores que planejam investir ainda este ano, o que garantirá a geração de vagas de emprego.

“O FGTS já desembolsou R$ 20 bilhões, neste primeiro semestre, para o setor da habitação e saneamento básico. Esse recurso vai ajudar a recuperar os empregos na construção civil, que deve gerar mais de 1 milhão de novos postos ainda em 2015”, comentou.

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