Suênia Souza, funcionária de um call center, morta no dia 7 de janeiro deste, em João Pessoa, não foi vítima de bala perdida. A conclusão é dos peritos criminais do Instituto de Polícia Científica (IPC) da Capital.
“A dinâmica do crime constatou que Suênia não foi vítima de bala perdida. Ficou claro que o atirador tinha um alvo, mas isso não significa dizer que ela seria o alvo dele. A população deve ajudar a polícia a elucidar o crime denunciado através do 197”, disse o perito criminal Herbet Boson, ouvido pelo Portal Correio após a entrevista coletiva concedida pela Delegacia de Homicídios de João Pessoa
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Segundo o perito criminal, a vítima teve dois ferimentos ao ter sido atingida por um disparo de revólver calibre 38. A reconstrução da dinâmica do crime através do impacto de projéteis em estruturas da área do homicídio comprovou que o primeiro tiro foi efetuado de uma distância de cerca de 60 metros. A técnica utilizada nesse caso foi pioneira no Brasil.
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Os trabalhos da dinâmica mostraram ainda que o suspeito perseguiu a vítima e cerca de 20 metros depois do primeiro disparo, atirou novamente, atingindo Suênia Souza. A conclusão pericial será entregue ao delegado de Homicídios de João Pessoa, Luiz Cotrim, que investiga o caso, para fins de elucidação do homicídio.
*A matéria foi atualizada às 11h28 desta quinta (28) para incluir a informação do perito, com a confirmação do que já havia sido adiantado pelo Portal Correio, de que a vítima não foi morta por bala perdida.