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Per?odo chuvoso aumenta riscos de alergias, viroses, dengue e zika; veja como se prevenir

Com a chegada do período chuvoso e o surgimento das viroses, doenças alérgicas e outras doenças associadas à diminuição da temperatura, a população fica mais propensa a adoecer. O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e da zika tem maior facilidade de se reproduzir e as doenças causadas por vírus e fungos se tornam comuns.

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Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS), além da dengue, chikungunya, e zika, a desidratação, gripe, pneumonia, alergias e quadros de asma são mais comuns no inverno, pois com as temperaturas mais úmidas os vermes, fungos e vírus se proliferam com mais facilidade.

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“Gripe, pneumonia, alergias e a evolução do quadro asmático são agravos mais recorrentes no grupo de doenças respiratórias. Também é comum casos de diarréias e gastroenterites nesse período mais chuvoso. Em todos os casos, o cuidado básico de higiene, como lavar bem as mãos, avaliar a qualidade da água, alimentação adequada e bem higienizada podem evitar boa parte dessas doenças”, enfermeira e diretora do distrito sanitário IV, Fabíola Moreira.

Fabíola afirmou que as pessoas com quadros virais e com sintomas de tosse evitem ambientes aglomerados, mantenham janelas abertas para circulação de ar e tomem bastante líquido. Segundo ela, estes fatores podem auxiliar na redução do risco de contágio.

Já com relação a dengue, Fabíola Moreira relacionou os sintomas e pediu atenção da população, já que em alguns casos os sintomas são muito semelhantes a de uma simples gripe.

“A pessoa infectada tem febre alta, entre 39° e 40°C, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal, principalmente as crianças’, destacou Fabíola.

Cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti

O mosquito prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local, que a água seque. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

Segundo a SMS, para combater o mosquito, a população deve eliminar o acúmulo de água, descartando de maneira correta latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas e sacos plásticos.

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