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Por que acredito (parte II)

A guerra fria, que dividiu o mundo no século passado, vem sendo “requentada” no século XXI por uma nova contenda (não armamentista, mas igualmente “bélica”) que cria dois blocos distintos:

De um lado está a legião que crê e atua para a manutenção da concentração do poder no Estado.
Do outro, o bloco que defende a redução do papel do governo.

Entre os dois extremos, uma distância abissal.

Enquanto os arautos da concentração querem o governo oniciente e onipresente – respondendo por todas as necessidades e ditando todas as diretrizes (econômicas, sociais, culturais), independente do dano financeiro à nação – o modelo defensor da redução do papel do Estado quer espaço e fôlego para que a iniciativa privada, o mercado, a própria dinâmica social se encarregue de suprir as necessidades.

Não é preciso ser especialista para perceber que, depois de uma década e meia de Estado absolutamente concentrador – que nos legou um gigante cambaleante e quebrado – o País caminha a passos largos em direção contrária, asfaltando o encolhimento do governo na cena brasileira.

O modelo foi visivelmente alterado – daí meu otimismo neste novo Brasil.

E nesse novo cenário encontramos a iniciativa privada com credibilidade para empreender este dantesco desafio de reconstrução econômica. Tendo, como ponto de partida essencial, a retomada do emprego.

A crença na reabertura dos postos de trabalho passa, justamente, pelo agigantamento do papel da iniciativa privada nos destinos do País – um sentimento que já é palpável entre integrantes do alto escalão empresarial.

Levantamento feito pela consultora Betania Tanure, e publicado no Valor Econômico, mostra que 63% de um grupo seleto formado por 776 altos executivos voltou a acreditar no País. E tem expectativa de que 2017 será um ano melhor para os negócios – propiciando geração de novos empregos.

Em outra pesquisa, conduzida pela International Business Report, se apurou que o nível de confiança do empresariado voltou ao patamar de 2012, após a aprovação do teto de gastos e do início das tramitações das reformas trabalhista e da Previdência.

A aposta na iniciativa privada também se materializa na revisão da política de crédito, dando novo fôlego aos setores produtivos – entre os quais se destaca a decisão inédita do BNDES de ofertar capital de giro para empresas.

Com os ventos voltando a soprar – se não ainda com a intensidade necessária, mas pelo menos na direção certa – até a suscetível indústria automobilística voltou a reagir.

O setor, que encolheu 20% ano passado, já sinaliza (a partir da Anfavea) crescimento de 15% este ano – tirando da guilhotina nove mil trabalhadores que, na crise, foram despachados para férias sem retorno previsível.

Em um universo de 12 milhões de desempregados, há muito que se fazer.

Por ora, o Governo Temer está fazendo o que é preciso:

Recolhendo os tentáculos estatais para que o próprio povo – empreendedores e trabalhadores – possa construir, com as próprias pernas, um Brasil do tamanho que sempre sonhamos e merecemos ter.

Um País no qual vale a pena voltar a acreditar. E eu acredito!

Continua…

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