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“? preciso se antecipar ? corrup??o”, diz especialista; veja entrevista

Poucas constatações no Brasil são unânimes como a corrupção. O tema é recorrente nas discussões políticas, acadêmicas e na Justiça. O problema é que o debate ainda não avançou o suficiente para dispensar reformas na legislação e promover a sensação de que há um combate eficaz.

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Para o professor e advogado Rômulo Palitot, as instituições estão buscando cooperação internacional e hoje, o dinheiro remetido para fora do País acaba repatriado, como ocorreu com R$ 2,4 bilhões dos R$ 7,2 bilhões que foram parar em contas na Suíça e são investigados na operação lava jato.

Nessa conversa com o Correio, Palitot critica a impunidade no País e revela um dado preocupante: a cada 100 inquéritos policiais sobre corrupção, apenas 27,3% se transformam em ações penais e um por cento resulta em condenação.

– Pode-se atribuir os avanços a uma instituição em particular ou a um conjunto de iniciativas?

As instituições estão buscando cooperação. Hoje, do jeito que as organizações criminosas têm redes entrelaçadas de cooperação, as instituições têm a necessidade de buscar parcerias para enfrentar essa realidade. Então, Ministério Público Federal, Justiça Federal, Polícia Federal têm unido forças, principalmente criando laboratórios específicos para combater a criminalidade.

– Que laboratório o senhor citaria?

Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro como forma mais eficaz ter condições para o enfrentamento.

O que foi feito já é suficiente para frear a corrupção?

Na verdade estamos praticamente com as vísceras expostas com essa quantidade de escândalos. É um após outro. Mas temos que dar atenção aos valores que estão sendo no caso apresentados, que assombram qualquer pessoa diante dos números.

O senhor tem algum número para ilustrar?

Na operação lava jato, o que foi enviado para o exterior já alcança R$ 7,2 bilhões, dois quais R$ 2,4 bilhões foram recuperados e trazidos de volta. A dificuldade não está só no descobrimento do delito, mas na recuperação do dinheiro, principalmente quando esses valores altos são enviados para outros territórios.

Leia entrevista completa na edição deste domingo (10) do jornal Correio da Paraíba.

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