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Presidente mant?m mist?rio sobre t?cnico e promete reformula??o no S?o Paulo

 

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, falou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (23) após a goleada sofrida no último domingo para o Corinthians por 6 a 1, maior na história do clássico Majestoso. Apesar de manter o mistério sobre o novo técnico do Tricolor, Leco prometeu mudanças severas no futebol do clube para o ano que vem, principalmente no perfil dos jogadores do elenco. 
Sentimento após goleada
— Momento triste e dramático na vida do São Paulo, principalmente pelo resultado desastroso de ontem, que nos causou da perplexidade à indignação. O São Paulo quer, por sua presidência, expressar o seu sentimento de solidariedade à sua torcida pela profunda tristeza que todos nós estamos vivendo e que, certamente, não se relaciona tão somente ao momento circunstancial do jogo de ontem, mas também tem a ver com uma problemática estrutural que nós estamos enfrentando desde algum tempo.
Novo técnico
— A questão do novo técnico não nasceu ontem. Já vinha sendo desenvolvida e está em andamento de forma a que nós possamos, se tivermos sorte e tudo correr bem, anunciá-la até o final da semana… Será um treinador moderno com uma visão moderna do futebol. Ele será um treinador com uma capacidade de comando do grupo exigida.
Mudanças para 2016
— Existe o compromisso de conferir ao São Paulo uma marca de seriedade, de transparência, de reestruturação e de planejamento e nada disso está desconsiderado em razão do triste acontecimento de ontem [goleada]… Reestruturação, planejamento e o trato transparente das questões do São Paulo serão implementados. Tudo isso já vem sendo preparado e organizado por todas as diretorias e dirigentes. Eu tenho a mais segura confiança de que o São Paulo está hoje organizado com dirigentes que querem o seu bem e não têm outros interesses que não sejam o bem do São Paulo.
Falta de comprometimento
— Por aí [reformulação] passa a ideia também de exigir da nossa equipe uma atitude responsável e de comprometimento que não vemos em todos os integrantes. Depois disso, temos uma certeza, todo meu compromisso de campanha, que reafirmo aqui, de reestruturação, planejamento e transparência será implementado. Precisávamos sentar nas cadeiras para poder avaliar, aferir e projetar tudo aquilo. Tenho confiança.
Mudanças imediatas
— Não adianta encarar o fenômeno de ontem, que doeu em todos nós, como o momento de tomada de decisões exageradas, como mandar embora alguém. O São Paulo tem que ter seriedade no trato dessas questões e não será desestruturando o futebol que vamos alcançar esse resultado primeiro que é o de se classificar para a Libertadores.
Reformulação do elenco
— Que nós vamos pensar numa reformulação de elenco, sem dúvida nenhuma. Se exige uma atitude de comprometimento que não está havendo em todos os jogadores desse elenco. Quero imaginar que isso não seja fruto de desinteresse, ou má intenção, mas de uma certa estupefação de não saber lidar com situações maiores. Vamos reformular, sim… [Queremos] Um time com técnica e competitivo. Um time brigador no bom sentido, que não renuncia em nenhum momento à disputa sabedor de que hoje é uma exigência do futebol mundial. Ele [time] sendo técnico ainda melhor.
Lugano e Diego Aguirre
— Eu não farei aqui qualquer tipo de referência específica, individualizada. Diego Aguirre é bem reputado no mercado dos técnicos, pode ser uma das figuras cogitadas, isso sim. Diego Lugano essa figura símbolo, que honra e dignifica o São Paulo. Quando a nossa torcida grita por ele quer raça, valentia, dedicação, e esse problema está nos incomodando. Se ganhar está bom e se perder não faz mal. Não. Não vai ser assim. Se perder vai sofrer. Vai ser assim. E é um sofrer de sentimento. É isso que nós queremos pro nosso São Paulo.
Ataíde Gil Guerreiro
— Nós devemos ao Ataíde o fator desencadeante de uma crise. Não é só porque ele derrubou o Aidar. Quem derrubou o Aidar foi o próprio Aidar. Ataíde teve um papel desencadeante. Ataíde tem serviços prestados, é reconhecidamente uma pessoa séria, é são-paulino e respeitado.
Fundo do poço
— Certamente. Não digo que esteja pegando no fundo do poço  mas em uma situação e um ano muito difíceis. Perdemos de 3 e de 4 a 0 para o Palmeiras, de 6 a 1 para o Corinthians… Nossa história nos clássicos é muito negativa neste ano e isso não faz parte da nossa tradição.
G-4
— É fundamental uma tomada de consciência de que o São Paulo está diante da possibilidade e da perspectiva de alcançar um objetivo importante que é o G-4 do Campeonato Brasileiro. O São Paulo é o quarto entre 20 clubes, portanto, há 16 outros que não estão no nosso patamar. Nós vamos lutar e muito para que seja alcançado. O momento não nos permite outro tipo de atitude.
  

 

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