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Pr?ximo trimestre ter? melhores condi??es de chuvas do que em anos anteriores

O próximo trimestre terá chuvas dentro do normal, o que já é considerado acima do que tem sido visto nos últimos anos na Paraíba. A constatação é Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), que apresentou as informações na Reunião Técnica de Análise e Previsão Climática para o Setor Norte da Região Nordeste do Brasil que ocorreu na sexta (15). A Aesa divulgou o resultado nessa segunda-feira (18).

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De modo geral, a Agência prevê enfraquecimento do fenômeno El Niño e maior probabilidade de chuvas a partir de março. Segundo relatório da Aesa, as atuais configurações oceânicas e atmosféricas globais indicam a persistência do fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS) de intensidade moderada na região do Oceano Pacífico equatorial. No entanto, os resultados das análises climáticas indicam um gradativo enfraquecimento deste fenômeno a partir de março de 2016.

O Oceano Atlântico também se apresenta como um importante condicionante na variação climática no semiárido nordestino, em particular do Estado da Paraíba. Atualmente, as condições demonstram uma tendência de favorecimento à ocorrência de chuvas no decorrer dos próximos meses. Porém, tal situação implica num contínuo monitoramento, tendo em vista a grande variabilidade com que se comporta este oceano.

Grande parte dos modelos oceânicos e atmosféricos indica tendência de chuvas variando entre normais a abaixo do normal sobre o setor norte do Nordeste brasileiro. Tal quadro já representa uma evolução em comparação a anos anteriores, período de forte estiagem na Paraíba.

“Vale salientar que a evolução atual dos campos atmosféricos e oceânicos apresenta uma tendência favorável à melhoria da qualidade do período chuvoso a partir do mês de março. Ressaltamos que essa tendência dependerá de como se comportarão as condições térmicas nos oceanos Atlântico e Pacífico”, explicou Marle Bandeira, meteorologista da Aesa.

Segunda a Agência, é importante destacar que o semiárido nordestino tem como característica a alta variabilidade de índices pluviométricos. A ocorrência das chuvas ficará bastante dependente da formação de fenômenos meteorológicos transitórios – a exemplo dos recentes vórtices ciclônicos – que poderão influenciar na ocorrência das chuvas. Por isso, é de fundamental importância o monitoramento contínuo das condições oceânicas e atmosféricas globais.

A reunião teve palestras de meteorologistas da Aesa; da Agência Pernambucana de Águas e Clima; da Empresa de Pesquisas Agropecuária do Rio Grande do Norte e da Unidade Acadêmica de Ciências Atmosféricas da UFCG.

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