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Raimundo Lira pode ser líder do governo Temer no Senado, revela Geddel Vieira

O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) confirmou que o presidente interino, Michel Temer, anunciará o nome do líder do governo no Senado Federal na próxima quarta-feira (25). Ele admitiu que o senador Raimundo Lira (PMDB) está na lista dos candidatos de Temer e pode assumir o posto. Lira é o presidente da Comissão Processante do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, no Senado Federal.

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Líderes governistas garantiram que a liderança do governo está nas mãos de Raimundo Lira (PMDB), que presidiu a comissão do impeachment. Lira tem o apoio das duas maiores bancadas aliadas, o PMDB (19) e o PSDB (11). Ele já foi filiado a PDS, PRN e PFL.

O peemedebista está em seu terceiro mandato, assumindo a titularidade depois que o Vital do Rêgo Filho foi nomeado por Dilma como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Raimundo Lira, em fevereiro deste ano, também teve o nome cogitado para ser o líder do governo Dilma no Senado, mas acabou recusando o convite.

Lira comandou a comissão especial do impeachment, que analisou o pedido de abertura do processo aprovado pela Câmara Federal. Ele tem o apreço do Palácio do Planalto por seu desempenho como articulador e pacificador. Em vários momentos dessa comissão, atuou para acalmar os ânimos entre os defensores e apoiadores do impeachment.

Geddel Vieira Lima disse que o líder ainda não está escolhido por Temer e que o anúncio será na quarta. “Nós indicaremos somente na quarta-feira, depois de uma negociação com as lideranças”, disse. Contudo, ele afirmou que o nome de Lira é uma possibilidade. “É um dos nomes que está sendo examinado, mas não foi definido ainda”, argumentou.

Há quem entenda que a preferência deveria ser por uma senadora. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avaliou, nesta quinta-feira (19), que “se for uma mulher será bom como uma resposta do Senado a essa circunstância que nós vivemos no Brasil”. Para o presidente, a demora na escolha acontece porque a Casa tem muitos nomes capazes de assumir a liderança.

“Nós temos vários nomes, várias senadoras. Tem a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), a senadora Ana Amélia (PP-RS), a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). Nós temos nomes expressivos que poderão colaborar muito, tanto com o governo, quanto com o Senado, como com o Brasil”, ponderou Renan.

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