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Ramiro Souza é efetivado com missão de salvar time do rebaixamento

Ocupando a oitava colocação na tabela de classificação do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro, com a mesma pontuação do Moto Club-MA, primeiro time na zona de rebaixamento, o Botafogo-PB efetivou Ramiro Souza como treinador do clube nas duas últimas rodadas da fase de grupos da competição, substituindo Ademir Fonseca, que se desligou do clube na manhã desta segunda-feira (28).

Com histórico de ter jogado no clube e trabalhado nas categorias de base do clube, Ramiro é muito querido dentro da Maravilha do Contorno e também pelos torcedores botafoguenses. Ele falou sobre a oportunidade de assumir o comando da equipe, mesmo em uma situação tão desfavorável.

“Quem veste essa camisa tem que estar pronto. É uma camisa vitoriosa. O momento que nós passamos não é bom. Na sexta-feira temos esse compromisso, temos que vencer, os atletas têm que estar imbuídos com este propósito. Vejo como uma oportunidade (de assumir o comando do clube). Quando ela é dada, você tem que abraçar e dar o máximo. Faltam poucos dias para fechar a competição, e vamos fechar da melhor maneira possível, deixando o Botafogo-PB na Série C”, garantiu.

Ramiro disse que não faltará esforço para tirar o Belo desta situação complicada. Além disso, ele já conversou com os jogadores e pediu empenho para que o time consiga evitar o rebaixamento para a quarta divisão nacional.

“Sou muito trabalhador, muito mesmo. Se tem alguém que trabalha pelo clube dia e noite sou eu. Pedi aos atletas para dar o sangue. Todos têm que dar sua parcela. O atleta sempre tem que ter garra, vontade de vencer, e eles estão com este propósito, já que não temos mais chances de classificação”, disse.

Em 2015, também em situação complicada, Ramiro Sousa assumiu o comando do Botafogo-PB na nona rodada da Série C – a princípio de forma interina, mas ficou até o fim da competição, levando o time ao sexto lugar na tabela – substituindo Roberto Fonseca, que durou pouco tempo no clube após substituir Marcelo Vilar, que havia passado mais de dois anos dirigindo a equipe. Apesar das coincidências, o treinador admite que a fase atual é bem mais difícil que a vivida dois anos atrás. O time soma nove derrotas na fase de grupo, sendo oito nas últimas nove partidas.

“Nunca passei por uma situação assim. Tenho 30 e poucos anos de Botafogo-PB, e na minha vida aqui, nunca aconteceu. O momento é delicado. O que passou não volta mais, mas temos dois jogos para evitar um desastre ainda maior. Eu vou dar minha vida. Precisamos dar o nosso máximo”, finalizou.

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Botafogo-PB
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