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Romero reduz o próprio salário e o do vice e corta gratificações

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), baixou, nessa terça-feira (14), decreto instituindo mais um pacote anticrise. A iniciativa tem vigência de 180 dias e prevê a redução de 20% no salário do próprio gestor. Os salários do vice-prefeito e dos auxiliares também sofreram cortes de 10%. O pacote estabelece ainda um maior controle nos gastos de custeio da máquina, a exemplo de diárias, horas extras, telefone, água, energia e outros.

Romero lembrou a queda vertiginosa da receita nos últimos meses e disse que os cortes serão necessários para evitar demissões em massa na prefeitura.

De acordo com dados da gestão, o repasse da última cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) teve uma redução de 50% do montante esperado , ficando bem abaixo do que foi transferido no mesmo período no ano de 2015. “Mais uma vez, optamos por cortar na própria carne e deixar claro que, diante dos cenários adversos, não nos furtaremos de tomar as medidas necessárias para atravessarmos uma crise que tem impactado diretamente as receitas municipais”, justificou Romero, ao anunciar cortes nas despesas a partir do próprio salário, no do vice-prefeito Enivaldo Ribeiro e da equipe de auxiliares.

Precedente em 2015

Em 2015 o prefeito lançou um pacote similar, quando a crise econômico-financeira já começava a ganhar contornos mais preocupantes. Na época, Romero Rodrigues assinou um decreto reduzindo em 40% o próprio salário e do então vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, que prontamente se mostrou solidário às medidas.

Romero tranquilizou a população e disse que as obras em execução no município não serão afetadas.

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