O secretário de Segurança Urbana da Capital, Geraldo Amorim, garantiu que até o mês de junho 140 guardas municipais vão passar a atuar com armas de fogo. A liberação do porte de arma para o efetivo da categoria foi discutida em audiência pública na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nessa terça-feira (9).
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“Iniciamos turmas de capacitação em novembro passado e já concluímos a formação de quatro grupos. A adequação do sistema para guardar o armamento também já está sendo providenciada. Provavelmente, em junho deste ano, efetivaremos toda a documentação dos primeiros 140 guardas municipais que serão armados”, disse Geraldo Amorim.
A audiência na Câmara foi proposta pelo vereador Eduardo Carneiro (PRTB), que defendeu o armamento para guardas municipais. “Como garantir a segurança do patrimônio e dos cidadãos da Capital se o policial não está armado nem para proteger a si mesmo? Não se trata apenas de usar arma ou não, mas de garantir a qualidade do trabalho da corporação e a vida dos cidadãos”, avaliou.
Na ocasião, o titular da Delegacia de Armas e Químicos da Polícia Federal da Paraíba (PFPB), Olímpio Ferraz, ressaltou que, além da aptidão psicológica e do cumprimento curricular dos policiais, para liberar o porte de armas o Município também deve ter um plano de metas, ouvidoria e corregedoria de controle interno. Ele chamou atenção para o ônus e bônus advindos com o armamento.
“Arma é um instrumento de ataque e não de defesa, todos os policias sabem disso. Ela pode ser utilizada para se defender, porém sempre é através do ataque. É importante refletir sobre a responsabilidade que esse porte traz aos profissionais da Segurança”, considerou Olímpio Ferraz. “Problemas psicológicos, uso de algumas medicações, além de outros fatores, podem causar risco para o próprio portador da arma e quem o cerca, seja em seu ambiente de trabalho ou fora dele”, completou.
Os vereadores Marcos Henriques e Humberto Pontes, que também participaram da audiência, cobraram aumento do salário dos guardas, além de um Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) para a categoria. Eles também enfatizarem o déficit do efetivo da guarda municipal na Capital.
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