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Sem orçamento, crise deve se agravar e Bayeux pode parar

A crise política e administrativa em Bayeux tende a se agravar. A cidade iniciou o ano sem contar com orçamento para custear as despesas. A falta da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2018 pela Câmara Municipal de Bayeux pode agravar a crise no município, que tende a paralisar serviços essenciais por falta de recursos.

O prefeito interino, Luiz Antônio Miranda Alvino (PSDB), disse nessa sexta-feira (12) que se o orçamento não for aprovado ele terá que fechar a UPA e o restaurante popular do município.

O gestor revelou que está enfrentando problemas para liberação de recursos da área de saúde, porque está impossibilitado de renovar as senhas para movimentação financeira. “Estamos sem conseguir pagar o salário do pessoal da saúde, porque não temos como movimentar os recursos, sem a aprovação do orçamento deste ano”, comentou o prefeito, que atribui ao atraso na votação a questões políticas.

De acordo com Luiz Antônio, desde setembro do ano passado que enviou para o Legislativo Municipal o projeto da LOA 2018, orçado em R$ 192 milhões, mas em seguida a recebeu de volta para correções e inclusão de emendas dos vereadores. “Fizemos a devolução, no dia 26 de dezembro, mas até hoje o Orçamento não foi votado, prejudicando toda gestão e a população, que poderá ficar sem serviços essenciais”, afirmou.

O prefeito disse que fez um apelo ao presidente da Câmara, Mauri Batista, mais conhecido como Nôquinha (PSL), para que coloque a LOA em votação com a máxima urgência, como forma de não penalizar a população de Bayeux.

*Adriana Rodrigue, do Jornal Correio da Paraíba

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